Leitura na juventude: desafios na era da informação.

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Na obra literária de Markus Zusac, “A menina que roubava livros”, é protagonizado, no cenário da Segunda Guerra, o momento em que Liesel Meminger descobre a importância dos livros tanto para aprender, como para descontrair. Porém, fora da ficção, a realidade é preocupante, visto que a geração nascida na era digital diminuiu a afinidade em ler. Contudo, isso é devido ao modo como o incentivo literário é produzido nas escolas e aos jovens não estabelecerem limites de uso nos aparelhos eletrônicos para conhecer o “mundo do leitor”.

Vale ressaltar, primeiramente, que os profissionais de educação estão incentivando de modo errôneo a leitura para seus alunos. De fato, um dos principais lugares responsável pela capacidade intelectual de um indivíduo é a escola, onde são apresentados variados assuntos acadêmicos, dentre eles destaca-se a literatura. Todavia, nesta área são incentivados apenas livros clássicos e de difíceis compreensões, como os de Machado de Assis e os de José de Alencar, descartando os demais gêneros. Assim, os estudantes sentem-se pressionados na escolha do que será lido e acabam desprezando esta atividade de seu cotidiano, tornando verídico os dados do site “Agência Brasil” que informa: o brasileiro lê em média de 2 a 6 livros anualmente.

Ademais, uma vez disse Paulo Freire “A leitura amplia nossa capacidade de ler o mundo”, mas a maioria da juventude atual não organiza seu tempo em aparelhos digitais para conhecer esse tipo de entretenimento. Portanto, ela é limitada às telas eletrônicas por conta das mídias sociais e jogos que são introduzidos aos jovens, desde a mais tenra idade, por suas múltiplas funções e facilidades de acesso. Desta forma, a visão de amplas distrações está submetida a um enquadramento tecnológico e isso precisa ser modificado.

Logo, são necessárias ações para mitigar os desafios de ler na era da informação. Cabem às escolas, por meio de profissionais especializados, incentivar diversos livros aos estudantes e mostrar sua importância no cotidiano para que percebam que a literatura é também um entretenimento. Assim, a juventude não veria esta atividade como uma monotonia, pois seriam reeducados a pensarem o contrário, de modo que essa situação se assemelharia à descoberta que Liesel Meminger fez dos livros.

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4 Correções

  1. 1º PARÁGRAFO: Assunto, tema e tese bem explicados. Nada a acrescentar e muito menos a retirar. Ótimo uso de conectivos. Continue assim!

    Sem erros de ortografia. Parabéns!

    2º PARÁGRAFO: Argumento bem desenvolvido, repertório bem utilizado. Volto a parabenizar-te pelo uso dos conectivos.

    Ortografia: No começo da 3ª linha, “responsável” deve ficar no plural: “responsáveis”. Isso se deve em razão de o termo anterior, associado à palavra “responsável” está no plural: “principais lugares”. É uma questão de concordância. Atente-se a isso!

    3º PARÁGRAFO: Argumento bem desenvolvido, repertório bem utilizado. Parabéns pela variação no uso dos conectivos!

    Não detectei desvios gramaticais nesse parágrafo. Caso tenha algum, eu não o percebi.

    4º PARÁGRAFO: Proposta de intervenção com todos os elementos necessários (o quê, quem, como, para quê e detalhes).
    Ortografia: O verbo “caber”, na 2ª linha, deve ficar no singular, já que o termo referente ao verbo (“incentivar diversos livros aos estudantes e mostrar sua importância no cotidiano”) está no singular (nesse caso, o verbo deve concordar com o “incentivar”).

    Uma recomendação que faço é evitar repetições de palavras, especialmente se elas estiverem próximas uma da outra. No caso do 4º parágrafo, você utilizou o “que” duas vezes na mesma linha: “para que percebam que”. Como não foi algo constante no seu texto, acredito que não tirariam pontos exclusivamente em decorrência disso. Sendo assim, não tirarei pontos na minha correção por conta dessa questão. No entanto, lembre-se de que há outras palavras as quais podem substituir o “que” em certos casos (“o qual”, “a qual”, “os quais”, “as quais”, por exemplo).

    C. I = 160
    C. II = 200
    C. III = 200
    C. IV = 200
    C. V = 200

    Nota total: 960 pontos.

    Vale lembrar que não sou profissional. Logo, é possível que haja alguns erros os quais não mencionei por conta de não ter certeza se é erro ou não.

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  2. Na obra literária de Markus Zusac, “A menina que roubava livros”, é protagonizado, no cenário da Segunda Guerra, o momento em que Liesel Meminger descobre a importância dos livros tanto para aprender, como para descontrair. Porém, fora da ficção, a realidade é preocupante, visto que a geração nascida na era digital diminuiu a afinidade em ler. Contudo, isso é devido ao modo como o incentivo literário é produzido nas escolas e aos jovens(1) não estabelecerem limites de uso nos aparelhos eletrônicos para conhecer o “mundo do leitor”(2).
    1 – evitar generalização
    2 – evitar conceitos ambíguos
    Vale ressaltar, primeiramente, que os profissionais de educação estão incentivando de modo errôneo a leitura para seus alunos. De fato, um dos principais lugares responsável(3) pela capacidade intelectual de um indivíduo é a escola, onde são apresentados variados assuntos acadêmicos, dentre eles destaca-se(4) a literatura. Todavia, nesta área são incentivados apenas livros clássicos e de difíceis compreensões, como os de Machado de Assis e os de José de Alencar, descartando(5) os demais gêneros. Assim, os estudantes sentem-se pressionados na escolha do que será lido e acabam desprezando(6) esta atividade de seu cotidiano, tornando verídico os dados do site “Agência Brasil” que informa(8): o brasileiro lê em média de 2 a 6 livros anualmente.

    8 – informam
    3 – responsáveis
    4 – se destaca
    5 – Será mesmo que sempre são evitados os livros mais simples? Novamente, o problema da generalização. Você poderia ter dito: “em *algumas* escolas do Brasil os livros mais complexos, como Machado de Assis e José de Alencar, são valorizados, descartando os de gênero mais simplório”

    6 – evitar gerúndio em palavras próximas.
    Ademais, uma vez disse Paulo Freire “A leitura amplia nossa capacidade de ler o mundo”, mas a maioria da juventude atual não organiza seu tempo em aparelhos digitais para conhecer esse tipo de entretenimento. Portanto, ela é limitada às telas eletrônicas(7) por conta das mídias sociais e jogos que são introduzidos aos jovens, desde a mais tenra idade, por suas múltiplas funções e facilidades de acesso. Desta forma, a visão de amplas distrações está submetida a um enquadramento tecnológico e isso precisa ser modificado.

    7 – Você argumenta que a leitura de livros é melhor que a leitura digital, mas por que? Tenta explicitar porque a leitura de livros é melhor do que a exercida nas mídias eletrônicas.
    Logo, são necessárias ações para mitigar os desafios de ler na era da informação. Cabem às escolas(agente), por meio de profissionais especializados(meio), incentivar diversos livros aos estudantes (ação) e mostrar sua importância no cotidiano para que percebam que a literatura é também um entretenimento(finalidade). Assim, a juventude não veria esta atividade como uma monotonia, pois seriam reeducados a pensarem o contrário(detalhamento), de modo que essa situação se assemelharia à descoberta que Liesel Meminger fez dos livros.

    C1: 160
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 200

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  3. Oi, tudo bem? Borá lá:

    Gostei do seu texto pois consegui entender o que você quis dizer, fora que o encerramento dele ficou legal por remeter à algo citado logo no início. Porém, acho que você pecou um pouco ao usar algumas palavras mais “complexas” (Ex.: errôneo, mitigar etc.) no intuito (creio eu) de enriquecer a redação. Entretanto, senti que isso dificultou ela um pouco a ser compreendida logo de cara, fazendo com que o leitor tenha de reler a frase mais de uma vez, o que reduz a empolgação na leitura.

    Além disso, os conectivos estão um pouco exagerados e em algumas ocasiões estão muito próximos um do outro. Creio que isso possa ser melhorado.

    Por fim, vi situações (no segundo parágrafo, por exemplo) em que não houveram concordância. Ou seja, você iniciou falando no singular e finalizou a frase no plural.

    Enfim, não sou profissional nisso de corrigir mas essas foram as coisas que encontrei e que me “incomodaram” ao ler sua redação. De resto, está ótimo. Espero que tenha ajudado de alguma forma :)

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  4. ola, vamos la…
    Na sua introdução teve repertorio, que foi a menina que roubava livros, porem faltou alguns conectivos, pois acabou deixando o paragrafo sem coesao textual. alem de ser importante na redação.
    No desenvolvimento 1, eu gostei bastante, voce aprentou dados e sua fonte, e desenvolvel bem o argumento.
    No desenvolvimento 2, voce utilizou marcador de texto e repertorio cultural, oq fez com que seu desenvolvimento ficasse completo.
    Ja na conclusao voce utilizou as 5 coisas que o enem pede, meio+modo+agente+detalhe+finalidade. Alem de trazer de volta o repertorio da introdução

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