Leitura na infância

A literacia familiar – ato dos pais lerem para os filhos – começou a ser difundido na Europa Renascentista após a invenção da imprensa. Todavia, essa prática ainda não é amplamente propagada no Brasil, visto que, as desigualdades sociais e a falta de incentivo da família impedem que a leitura se torne hábito no âmbito das famílias brasileiras, especialmente na infância.

Convém ressaltar, a princípio, que os contrastes sociais são fatores determinantes para a persistência do problema. No Brasil colônia, a literatura era restrita à aristocracia – organização de nobres -. Portanto, torna-se uma utopia, para as camadas sociais com menos disponibilidades financeiras, a ideia de levar o conhecimento obtido a partir dos livros aos seus filhos.

Além disso, nota-se que a negligência parental em relação a leitura dificulta a ploriferação dessa prática. De acordo com a Contituição promulgada em 1988, a educação é um dever do governo e da família. Contudo, é notória a não cooperação de algumas famílias para a formação dos filhos, ocorrente por conta da indiferença dos pais com relação à importância do hábito de leitura.

Dado o exposto, a leitura na infância não está implementada no dia-a-dia do brasileiro. Sendo assim, a solução viável para o problema vem por meio  de uma  intervenção do Ministério da Educação, criando o programa “ler é crescer”, que faria a distribuição de livros em comunidades carentes e palestras aconteceriam uma vez por ano, onde especialistas da área esclarecerão a importância de ler. Somente levando o conhecimento a base é que podemos construir um mundo melhor.