Legalização do aborto na América Latina

Muito se discute sobre a legalização do aborto na América Latina. Há anos o feminismo vem lutando para que abortos ilegais que normalmente acabam gerando complicações para a pessoa gestante não sejam mais necessários, para que todos possam ter uma escolha e para que o procedimento possa ser feito de modo seguro e preferencialmente gratuito.

Podemos perceber que essas lutas infelizmente ainda não puderam chegar ao fim. Segundo a Opera Mundi, até o ano de 2017 o aborto era legalizado em menos de cinco países da América Latina. A legalização do mesmo, acompanhado de campanhas poderia trazer a todos uma forma segura, sem dor e sem complicações à gestante (como doenças infecciosas pós-cirurgicas e até mortes), causadas principalmente pela falta de esterilização dos locais e instrumentos e pela realização do procedimento por pessoas sem formação na área que realizam o aborto de forma ilegal.

É possível citar também que a legalização do aborto traria melhoras à América Latina, como a diminuição de crimes e mortes, teriamos maior visibilidade ao redor do mundo e assim uma possível melhora na economia. Novas leis implementadas trariam a segurança de que o procedimento poderia acontecer apenas até a 12° semana (nas quais não existe sistema nervoso no feto), o que consequentemente diminuiria a quantidade de abortos em toda a região.

Conforme os fatos citados, podemos concluir que a legalização do aborto na América Latina nos traria diversos benefícios e para que isso aconteça precisamos que além das lutas e protestos feministas, os governos dos países tomem a iniciativa, que leis estudadas e meticulosamente escritas sejam enviadas aos senados para votação e além disso precisamos educar o povo através de palestras acessíveis a todos e aulas sobre educação sexual nas escolas para que todos entendam a importância do assunto.