Justiça e sistema punitivo no Brasil.

Na música “Bom lugar”, Sabotage faz uma crítica social, dizendo que o país coleciona injustiças. No Brasil, o crime, juntamente com as impunidades vem crescendo a cada ano. A superlotação do sistema penitenciário corrobora para alternativas cada vez mais injustas e a ampliação do campo de violência. Nesse sentido, esses desafios devem ser superados para que uma sociedade integrada seja alcançada.

Em primeira instância, a lotação dos presídios colabora para a impunidade, tendo em vista que, é necessário esvaziar as celas, porém, as formas alternativas de justiça se mostram ineficiêntes . No ano de 2013, Alex Kozloff foi condenado por atropelar um ciclista e jogar seu braço em um córrego, toda via, sua pena foi reduzida, a princípio, a 2 anos em regime semi aberto e após uma série de  reajustes, chegou a ser apenas de pagar uma indenização de 6 salários mínimo, o que segundo o Tribunal de Justiça, ainda cabe recursos.

É sabido que, a redução da pena gera violência, uma vez  que, o criminoso muita das vezes, já sai com o intuito de vingança. Não raramente, vê-se nos veículos de informação a apreensão de cometedores de crimes como a violência doméstica em que os mesmos saem rapidamente por bom comportamento e o caso evolui para feminicidio.

Na esteira desse raciocínio, o Ministério da educação pode criar programas educacionais de qualidade, tendo como alvo as periferias, visto que, a maior parte da população carcerária reside nessa área, de modo a reduzir o número de infratores e por conseguinte a lotação dos presídios, não sendo necessário formas alternativas de justiça. Espera-se portanto que o sistema punitivo no Brasil seja mais eficiente.