O socialista revolucionário Karl Marx afirmou que os filósofos precisavam deixar a busca da compreensão do mundo para ter pensamentos transformadores da realidade; função repetida atualmente. Em analogia a essa crítica, homens praticam a justiça com as próprias mãos e ocasionam impactos prejudiciais na sociedade brasileiras. Nesse viés, os resultados são agravados devido o desamparo governamental e as ações reversas dos cidadãos. Logo, é necessário mitigar problemas sociais para alcançar o convívio pleno.
Em primeira análise, o desapoio do governo acarreta a má atitude dos indivíduos. O conceito de justiça com as próprias mãos remete a sensação de vingança ou acerto de uma ação anterior, frequente entre infrações sociais e vítimas de crimes. A exemplo dessa última, há o caso da dona de casa linchada no Guarujá, Fabiane Maria de Jesus, os moradores tomaram atitude, uma vez que nada havia sido feito judicialmente contra ela. Nessa visão, a Constituição Federal de 1988 deixou de cumprir o direito da dignidade humana, erroneamente a vítima foi confundida e a ação, agora, não pode ser desfeita.
Em segunda análise, a procura da pacificação civil tem efeitos contrários. A priori, a incompreensão do cenário específico traz malefícios como o citado anteriormente e ainda aumentar a insegurança – ao invés de diminuí-la. Vê-se essa situação nas ruas, o jornal O Globo reportou em 2017 um grupo da Barra da Tijuca, composto por lutadores, reunindo-se para combater assaltos. Apesar da ideia ser gloriosa, os justiceiros se expõe ao perigo e mantem outros cidadãos expostos à violência, oposto ao que esperavam, o perigo cresce e é inaceitável a população se arriscar dessa maneira.
Portanto, alternativas para o impacto da justiça com as próprias mãos não trazerem desgaste à sociedade brasileira devem ser tomadas. O Ministério Público, em parceria com a Polícia Federal, deve aumentar o atendimento ao público por meio de concursos públicos para que novos agentes sejam contratados. Assim, serão inseridos na sociedade mais funcionários qualificados e preparados para administrar e atuar nos casos burocráticos e práticos nas ruas, proporcionando segurança à população. Somente dessa forma, a sociedade estará sendo impactada positivamente ao seguir a transformação da apologia marxista.
Justiça com as próprias mãos e o impacto na sociedade brasileira
O socialista revolucionário Karl Marx afirmou que os filósofos precisavam deixar a busca da compreensão do mundo para ter pensamentos transformadores da realidade; função repetida atualmente. Em analogia a essa crítica, homens praticam a justiça com as próprias mãos e ocasionam impactos prejudiciais na sociedade brasileiras. Nesse viés, os resultados são agravados devido o desamparo governamental e as ações reversas dos cidadãos. Logo, é necessário mitigar problemas sociais para alcançar o convívio pleno.
Em primeira análise, o desapoio do governo acarreta a má atitude dos indivíduos. O conceito de justiça com as próprias mãos remete a sensação de vingança ou acerto de uma ação anterior, frequente entre infrações sociais e vítimas de crimes. A exemplo dessa última, há o caso da dona de casa linchada no Guarujá, Fabiane Maria de Jesus, os moradores tomaram atitude, uma vez que nada havia sido feito judicialmente contra ela. Nessa visão, a Constituição Federal de 1988 deixou de cumprir o direito da dignidade humana, erroneamente a vítima foi confundida e a ação, agora, não pode ser desfeita.
Em segunda análise, a procura da pacificação civil tem efeitos contrários. A priori, a incompreensão do cenário específico traz malefícios como o citado anteriormente e ainda aumentar a insegurança – ao invés de diminuí-la. Vê-se essa situação nas ruas, o jornal O Globo reportou em 2017 um grupo da Barra da Tijuca, composto por lutadores, reunindo-se para combater assaltos. Apesar da ideia ser gloriosa, os justiceiros se expõe ao perigo e mantem outros cidadãos expostos à violência, oposto ao que esperavam, o perigo cresce e é inaceitável a população se arriscar dessa maneira.
Portanto, alternativas para o impacto da justiça com as próprias mãos não trazerem desgaste à sociedade brasileira devem ser tomadas. O Ministério Público, em parceria com a Polícia Federal, deve aumentar o atendimento ao público por meio de concursos públicos para que novos agentes sejam contratados. Assim, serão inseridos na sociedade mais funcionários qualificados e preparados para administrar e atuar nos casos burocráticos e práticos nas ruas, proporcionando segurança à população. Somente dessa forma, a sociedade estará sendo impactada positivamente ao seguir a transformação da apologia marxista.
Mr.Crozma
Salve, Pamela!
——————————————— 1º parágrafo
Você tá começando a pegar a ideia de mexer com essa citação do Marx, mas ainda ficou devendo e acho que você reconheceu isso. Tua grande questão é: qual a melhor relação que Marx pode ter com o seu texto? É mesmo de “analogia”? Será que cabe essa analogia? O que que Marx entende de justiça com as próprias mãos? Você consegue funcionar com uma apresentação de tema diferente dessa apresentação marxista?
Você precisa minimamente ter essa flexibilidade, pra quando chegar na hora da prova não citar Marx de maneira completamente aleatória. Justiça com as próprias mãos é um tema fácil de se apresentar!
De toda forma, não nego que gostei da sua tentativa de variar, mas é óbvio que eu esperava uma relação intensa entre tema e tese. Mas sério, responda a si própria, com a folha em branco na mão, se você consegue produzir uma introdução completamente diferente dessa. Algo que cite a Constituição, por exemplo, uma introdução com fato concreto, como os que você cita no Desenvolvimento daqui, enfim, algo nesse sentido, como exercício de flexibilidade criativa.
——————————————— 2º parágrafo
Salve o nosso neomedievalismo! Deixa eu te perguntar, qual que é o conectivo que a gente coloca nessa segunda frase do desenvolvimento?
Vamos falar de argumentação: Argumento = TF + Explicação + Aprofundamento. Você não está tão longe disso, mas faltou uma explicação mais detalhada, antes de partir para o Aprofundamento exemplificativo.
Imagine um “Isso porque” sempre que você terminar o seu Tópico Frasal (TF). A sua missão aí é explicar “por que o desapoio (omissão, vai) do governo gera os linchamentos?”.
O “isso porque” te dá uma segurança de que o que você vai explicar sobre o TF dá sentido à argumentação. Estou falando que você errou? Claro que não, mas a explicação completa é “causa + causa da causa”. Eu vou te perguntar, porque sou rigoroso, por que as pessoas se sentem no direito de se vingarem, se, por exemplo, a lei fala que o cidadão tem o direito de entrar com processo criminal, no lugar do Ministério Público, se este não cumprir com o seu dever legal? E aí, o que eu vou esperar é uma eventual justificativa cultural, psicológico-social, educacional, enfim, é por aqui que a gente encontra o seu repertório interdisciplinar.
Tente sempre buscar um exemplo mais curtinho, pra sobrar espaço para a exploração das consequências/efeitos. Você está fazendo certinho ao citar o exemplo depois da explicação, e isso deve significar que você pode citar o exemplo já embutido na causa da causa. Casos clássicos, de conhecimento geral, não precisam de detalhes como “há o caso da dona de casa linchada no Guarujá… os moradores tomaram atitude, uma vez que nada havia sido feito judicialmente contra ela”.
Essas palavras que eu destaquei devem ser óbvias, devem ser desnecessárias, porque você já explicou o TF com as suas palavras, e o exemplo serve pra dar suporte a essas palavras: presume-se, portanto, que o exemplo não dirá o oposto do que você quis trazer! Achei o exemplo apropriado, mas confesso que imagino ser bem difícil lembrar de exemplos que se encaixem perfeitamente na hora do Enem.
O feijão com arroz sequer exige citação, dados, exemplos, provas concretas (um dever constitucional ou notícias comprovadas, por exemplo). O feijão com arroz se chama exploração de causas e consequências. E pensar em consequências significa, aqui, pensar na consequência de a omissão ser inconstitucional. É inconstitucional e ponto final? Não tem uma consequência pro Estado?
“O linchamento não poder ser desfeito” não é exatamente a consequência de a omissão do Estado ser inconstitucional. Então você tem que responder à seguinte pergunta: “e daí que isso é inconstitucional?”. Aí você chega na consequência da consequência e fecha a ideia que se espera do seu parágrafo.
——————————————— 3º parágrafo
Ninguém vira justiceiro sem um mínimo de hipocrisia e busca de satisfação egocêntrica. Achar puro altruísmo e valentia nestes gestos é nocivo à sociedade, lutar por bens é algo em que Marx se encaixaria como uma luva, diga-se de passagem. Ó a responsabilidade que citar Karl traz kkkk. Aqui faltou uma explicação melhor (lembra da minha ênfase no “isso porque”?), eu acho que entendi: vi causa + causa da causa aqui, algo do tipo…
“A busca por vingança organizada não tem sucesso. Não tem sucesso por causa do despreparo entre civis para a segurança pública, já que há casos de mortes desses civis, como no caso da Barra, em 2017.”
Eu tentaria buscar uma causa para o despreparo (uma razão para não se treinar cidadãos para o combate – algo como “se até policiais morrem em confronto, quem dirá civis né”), e só depois eu provaria com o exemplo da Barra. Isso é uma forma de aprofundar o seu repertório, de dar consistência e de provar que você sabe do que está falando.
Depois do exemplo, você me dá uma consequência e outra consequência da consequência, talvez não tão boa quanto pudesse ser, mas já é uma noção argumentativa. Talvez entendendo melhor a sua própria estratégia, você consiga ir mais à fundo nessa argumentação.
——————————————— 4º parágrafo
A proposta ficou legal, só não precisava dizer que o MP vai fazer parceria com a Polícia Federal, primeiro porque são independentes, MP inclusive tem a função de fiscalizar a polícia; é de fato a polícia que precisa melhorar os atendimentos – é a polícia que está na rua -, e não é a PF que cuida de crimes comuns não, esses linchamentos por causa de roubo, furto, essas bobeiras aí, são função da Polícia Estadual. Eu não sei mesmo se o Enem desconta ponto dessas questões de competência, eu acho sinceramente tão exagerado pedir que vocês detalhem os agentes, que saibam as competências constitucionais, vocês precisariam de aula de Direito Constitucional, fica aqui o meu desabafo kkkk.
——————————————— Minhas conclusões
Eu ainda não quero partir pra comentários sobre norma culta pra não te encher de dor de cabeça, já imagino estar dando trabalho suficiente pra repensar essa Introdução, cujas dúvidas você pode sempre tirar comigo nas mensagens. Eu creio que essas adaptações no Desenvolvimento não serão difíceis pra você, muito pelo contrário, dar um sistema pra essa argumentação vai te ajudar bastante, a dificuldade vai ser no espaço dentro da folha, ou seja, na tua capacidade de síntese sem perda de conteúdo. Achei seu desenvolvimento mais organizadinho dessa vez, mas a introdução ainda ficou devendo: não tenha medo de testar. Repetição só se começa a fazer quando voce encontra o seu estilo perfeito: se Marx não está sendo sequer lembrado, mesmo quando você argumenta sobre direito à propriedade privada, é sinal de que seu texto precisa mais coerência. Eu imagino essa redação ainda abaixo dos 800, acima dos 700, é a faixa de nota mais truncada de evoluir.
Obs: você não tem que concluir nada da Introdução!!!! Esquece esse “logo”, tu num desenvolveu nada na Introdução pra concluir o que quer que seja, você tem que me convencer de que a vingança é um problema, imagina que eu sou justiceiro pegando a tua olha escrita no chão. Sim, ficou faltando isso na minha observação da Introdução, eu tô começando a ficar sonolento e, consequentemente, preguiçoso, não me julgue por colocar a Introdução na Conclusão (ou vice-versa), eu posso, você é que não pode!