jovens e vicio em tecnologia

Ao longo dos anos diante da evolução tecnológica houve uma mutação na forma de comunicação das pessoas, com o aparecimento de redes onde likes, compartilhamentos e comentários moldam a vida da maioria das pessoas e substituem relações humanas. Não há como negar que a tecnologia, principalmente o uso da internet tem sido uma importante forma de facilitar comunicações a distância, conhecer pessoas novas, receber informações mais rápido e etc. Porém seu uso exacerbado tem originado alguns problemas.

Em primeiro plano, urge analisar que a maioria das pessoas usam a internet em busca de afirmação de sua própria imagem, e a internet proporciona a popularidade e a aprovação que o meio exterior não oferece, além disso o meio virtual traz a possibilidade de uma infinidade de âmbitos culturais, o que aumenta sua vontade de se manter conectado. Como consequência à queda da capacidade de interação interpessoal, desenvolvendo-se assim o deterioramento na comunicação com pessoas reais.

Outro assim, a dependência doentia de aparelhos, causa o chamado vicio digital, um estudo feito pela universidade federal do Espirito Santo aponta que, a cada quatro jovens um é dependente da internet, grave ou moderado Por conseguinte, cabe ressaltar as consequências do vício, queda no rendimento escolar, incidência de comportamentos antissociais, além de da ansiedade, podendo gerar problemas psicossociais, isolamento e agressividade.

Sendo assim, torna-se evidente que o uso abusivo da internet e outros meios de tecnologia podem causar inúmeros riscos tanto físicos como mentais, portanto medidas que auxiliem na educação digital devem ser tomadas. Para a conscientização da população brasileira à respeito do problema urge que o ministério da cidadania juntamente com o ministério da educação crie, por meio da verbas governamentais, campanhas de educação digital nas escolas e nas próprias redes sociais, em relação ao uso da internet e suas tecnologias de forma saudável e produtiva. Conclui-se ainda que os pais passem a orientar e acompanhar o uso da rede de seus filhos, mas não de forma abusiva como mostrada no filme homens, mulheres e filhos onde a mãe de uma das personagens protagonistas é totalmente neurótica com a vida virtual da filha.