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Jovens e a participação Política

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A partir de meados da década passada, as angustias e os anseios da juventude fulminaram em manifestações que ficaram conhecidas como Primavera Árabe. Esse contexto foi propiciado pela falta de resposta, por parte dos políticos tradicionais, aos problemas do público em questão. Assim, é perceptível a necessidade de inclusão dos jovens no sistema eleitoral para que esses desenvolvam um censo de cidadania.

Primeiramente, é possível observar que as pautas  e os problemas da população com até 25 anos não costumam ser debatidos no cenário político, além de, em muitos casos, serem consideradas insignificantes pelos políticos eleitos. Nesse contexto, a negligência política inibe a participação dos jovens no sistema eleitoral ou faz com que esses, creditados em falsas propostas de mudança, se tornem massa de manobra para a manutenção de líderes carismáticos e populistas.

Além disso, nota-se que o ambiente escolar, que em tese deveria ser uma ferramenta para síntese de cidadãos conscientes, mostra-se falha uma vez que essa instituição estimula uma base conteudista e negligência outras questões. De acordo com Paulo Freire, a educação tem papel transformador criando nos alunos cidadania e estimulando o censo crítico e a conscientização de sua realidade. A passividade dessa instituição acaba por gerar um cenário onde predomina a ignorância, o descaso com os problemas sociais, além de perpetuar um cenário político falho e desencorajador para a juventude.

Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para minimizar os efeitos dessa problemática. Assim, cabe ao Ministério da Educação, por meio da Base Nacional Comum Curricular(BNCC), introduzir nas escolas a disciplina de cidadania e participação social, estimulando debates que elevem o censo crítico e propiciem maior participação do jovens nas causas sociais. Também, é necessário que o Poder Público traga para o cenário político as pautas  atuais , ampliando investimentos em áreas como educação, cultura, esporte e lazer objetivando aproximar o fazer o político do cenário juvenil.

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3 Correções

  1. Oii, tudo bem? Antes de mais nada, não sou profissional em correção, mas irei tentar.

    Nota: 800.

    Considerações:
    Para ficar mais fácil de entender, você poderia ter colocado o número da década. Assim, sua redação corrigida poderia ficar datada e ela não teria prazo de validade. Por exemplo, se seu leitor for ler hoje falando da década passada ele vai entender que foi entre 2010 e 2019, porém se seu leitor for ler em 2030, por exemplo, ele vai entender que foi entre 2020 e 2029.
    Você poderia ter trazido um repertório para dar mais ênfase ao seu argumento no D1. Sempre relacione os repertórios, pois o leitor pode ficar “perdido”, tentando encontrar a realidade da qual você está falando.
    Sua conclusão ficou ótima, mas como conselho para ficar mais claro e facilitar o uso dos elementos, coloque palavras que remetem a eles, por exemplo, “com a finalidade de…”, “por meio de…”, etc. O desenvolvimento é sempre muito ruim de perceber, portanto, um conselho que eu dou é sempre detalhar o agente (Ministério da Educação – principal órgão responsável pelas questões educacionais – …. ). Você pode separar o detalhamento com vírgulas, se preferir.

    Bem, é isso. =)

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  2. A redação consisti em um bom domínio da estrutura. Você teve alguns erros de pontuação. Tem repertório produtivo . Na conclusão faltou dois elementos da proposta de intervenção o detalhamento de um dos elementos e a finalidade . Lembrando são cinco (agente, ação, por meio ou modo, finalidade e detalhamento). Eu daria a nota 800.
    Competência: 1- 160. 2- 160. 3- 160. 4- 160. 5- 160.

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  3. Olá! Li sua redação e elaborei alguns apontamentos em relação ao texto que acredito serem pertinentes.
    Em primeiro lugar, no primeiro parágrafo, me pareceu estranho a forma como a apresentação do tema se articulou com a tese. Após a citação do fato histórico, no caso, a Primavera Árabe, seria mais produtivo ao texto introduzir a tese com um articulador como: “Da mesma forma”, “Assim como ocorreu nesse período”, dentre outros.
    Além disso, o segundo parágrafo careceu de argumentação. O uso de repertório é essencial nos parágrafos de desenvolvimento do texto, pois são eles onde o autor discorre acerca do tema com maior profundidade.
    Já a conclusão foi executada de maneira satisfatória, contendo todos os elementos que cabem a uma proposta de intervenção (AGENTE, AÇÃO, MODO, …)
    Por fim, vale salientar alguns erros pontuais.
    Usar mais conectivos;
    Cuidado com o uso de vírgulas;
    Ao citar uma figura pública, como no caso de Paulo Freire, é necessário descrevê-la, indicando a nacionalidade/profissão(mais importante.
    Notas:
    Competência I: 160
    Competência II: 120
    Competência III: 120
    Competência IV: 120
    Competência V: 200
    Nota final: 720

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