O isolamento social involuntário é uma medida tomada pelas entidades governamentais para conter situações extremas. Com a propagação do vírus COVID-19 e, consequentemente, a ascensão de uma nova pandemia, estruturas como a escola e o comércio são obrigadas a seguirem as orientações de isolamento, paralisando seus serviços. Entretanto, tal fator não afeta apenas a economia e educação, como também a saúde mental dos indivíduos.
Em primeiro plano, convém ressaltar que as medidas de confinamento baseiam-se na aplicação do distanciamento social e, na maioria dos casos, efetivo. Por tal motivo, a população se vê em um cenário composto pela exposição exacerbada de notícias sobre o tema, sobrecarregando ainda mais o psicológico. Como consequência, muitas pessoas acabam adotando hábitos prejudiciais a saúde, o que implica a pesquisa feita pelo startup Behup, onde evidencia que 60% dos indivíduos ficam mais ansiosos em isolamentos sociais.
Outrossim, a preocupação com fatores econômicos se torna uma problemática para saúde mental dos trabalhadores. Em uma sociedade baseada no consumo, como aborda o filósofo polonês Zygmunt Bauman em suas obras, a paralisação das atividades comerciais impacta diretamente no cotidiano social. Em decorrência disso, inúmeros comerciantes, empreendedores e autônomos que dependem de suas atividades, se vêem desamparados e expostos a situações estressantes e prejudiciais à saúde.
Expostos os fatos, urge a necessidade de medidas. Portanto, cabe ao Estado, atrelado ao Ministério da Economia, promover uma cartilha que distribua um auxílio na renda de autônomos e desempregados, sob controle e fiscalização de órgãos públicos. Tal funcionalidade seria efetivada em plataformas digitais, sem a necessidade de ações presenciais. Ademais, o governo deve, por meio da disponibilização de atividades onlines, viabilizar o desenvolvimento de competências socioemocionais, a fim de aliviar o estresse do isolamento. Feito isso, a população se verá menos desamparada em cenários de isolamento social.
AnaLor
Oiê, Rayara. Tudo bem? Analisarei por partes, blz?
Introdução: vc contextualiza bem o tema, porém fica mais expositivo que argumentativo. Por mais que o senso comum considere os pontos listados como “algo negativo”, é sempre bom, para o Enem, deixar clara sua tese.
Desenvolvimento: A estrutura dos seus dois parágrafos está perfeita! Tentaria, contudo, alongar a argumentação explicando as fontes colocadas; como a ideia de bauman, por exemplo. Acho que contribuiria pra sua nota.
Conclusão: ótimo parágrafo! Proposta bem elaborada, explicando e detalhando cada agente e suas ações. Por fim, na última frase, vc mantém a circularidade do tema. Muito bom!
É isso! Até mais, Rayara. Tudo de bom e, como o seu texto msm fala, ISOLE-SE e PROTEJA-SE ;)