Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania

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A Constituição Federal de 1988, documento mais importante do país, assegura inúmeros direitos a todo cidadão brasileiro, porém, grande parte da população não se vê em pleno gozo dos mesmos, acarretado pela falta de registro na infância. Sobre esse aspecto, destacam-se dois prismas, a falta de acesso e conhecimento a pontos de registro pelos responsáveis, e a consequente falta de amparo vista durante a vida da criança.

Constata-se, a princípio, que o brasil lida com esse problema de forma lenta, de acordo com o IBGE, cerca de 1,5% da população não tem registro em seu nascimento. Ainda mais, isso se deve pela falta e dificuldade de acesso dos pais ao nascer da criança, destacando-se mães solteiras e moradores de zonas rurais, muitas vezes desamparados e sem ajuda, acabam não tendo a quem recorrer, deixando a criança a mercê do tempo.

Ressalta-se, ademais, uma realidade para pessoas sem documentos de muita dificuldade, vendo seus direitos negados até mesmo por pontos assegurados pela Constituição Federal de 1988, como, por exemplo, o direito à educação, pois sem documentos, é impossível realizar a matrícula. Entretanto, grande parte dessas pessoas permanece em inércia pelo seu estado de invisibilidade diante do Governo. Com isso, uma grande parcela acaba se acomodando, mas, como dito pelo filósofo Jiddu Krishnamurti “Não é sinal de saúde estar bem-adaptado a uma sociedade doente” mostrando a necessidade de lidar-se com esse problema.

Portanto, visto as problemáticas citadas acima, é necessário que o Ministério da Cidadania, mulher e criança, orgão responsável por assegurar o direito dos mesmos, leve a Câmara dos Deputados a criação de um vale-cidadania, por meio de uma lei que assegure uma renda específica para tal ato, além de uma pessoa destinada a acompanhar esses casos, podendo assim, finalmente, garantir o direito de toda população a serem reconhecidos como cidadãos.

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2 Correções

  1. Olá, sou iniciante e vou apenas dá minha opinião sobre sua redação.

    Na C1 eu tiraria 40 pontos, pois você errou na ausência de alguns pontos finais e falta de alguns acentos.

    Nota 160

    Na C2: Você tem um bom projeto de texto e fez uso de repertório pertinente e legitimado para defender seu ponto de vista.

    Nota 200

    C3: Gostei bastante da sua organização e argumentação, porém, achei que faltou se aprofundar mais em algumas ideias.

    Nota 160

    C4; você usou bem os conectivos Inter frasais e interparagrafais e trouxe uma boa coerência para seu texto sem evidências de inadequações.

    nota; 200

    C5: Fica evidente o uso do 5 elementos que complementam a proposta de intervenção, logo, não há ponderações a serem feitas.

    Nota: 200.

    Sua redação ficou ótima, certeza que vai tirar uma boa nota no enem.

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  2. Vamos lá Maicon, gostei muito da sua redação e da sua tese e a forma como abordou a Constituição, tente usar as palavras exatamente iguais à proposta, dessa forma, vc sofrerá menos risco de um possível tangenciamento, mas não vem ao caso aqui.
    Em relação às competências:
    C1-160, como eu não vi sua redação(é impossível eu dar um resultado exato nesta comp.) e, somente erros de digitação;
    C2-200- vc aplicou muito bem as várias áreas do conhecimento para abordar o tema;
    C3-160/180, como eu sou só um corretor, eu dou 160, mas no enem é bem provável os 180, relaxa, isso, devido a argumentação que poderia ter englobado melhor em relação ao tema, mas que ficou muito boa;
    C4-200, muito boa a coesão textual do seu texto no que diz respeito à estrutura;
    C5- 200, acho q vc pode melhorar bastante essa conclusão, mas ela possuir os pilares fundamentais, portanto, fechou essa comp..
    Nota final: 920

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