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Invisibilidade e registro civil: a garantia do direito à cidadania no Brasil

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“A história de toda sociedade é a história da luta de classes”. A frase que dá início ao Manifesto Comunista de Karl Marx sugere que a distribuição desigual de riquezas gera conflitos entre classes antagônicas (os ricos, detentores de poder, e os oprimidos). Analogamente, no Brasil atual, a despreocupação estatal com aqueles à margem da sociedade acarretam em invisibilidade e exclusão de direitos básicos, como o registro civil, essencial para exerção da cidadania. Dessa forma, é necessário analisar o tema a fim de encontrar soluções.

A priori, deve-se salientar que o direito à cidadania, saúde e educação está previsto na Constituição Federal de 1988. Entretanto, sabendo, segundo o Portal de notícias R7, que mais de 3 milhões de pessoas em todo o país permanecem sem apropriação de seus documentos básicos, a cumprição completa do conjecturando em Lei Federal não existe, visto que o acesso à escola, ao trabalho, ao atendimento médico e remédios gratuitos exigem a emissão da certidão. Desse modo, tal situação ressalta a carência de intervenção estatal no problema.

Ademais, pode-se inferir que a desigualdade evidenciada por Marx se relaciona com a problemática. Tendo noção de que o trabalho e a educação são responsáveis pela inserção do cidadão no mercado, sabe-se que aqueles sem estes direitos vivem em situações precárias, como é o caso dos moradores de rua. Na música “O resto do mundo”, de Gabriel Pensador, vê-se a invisibilidade destes indivíduos perante o Estado e a própria sociedade, que os enxerga como “Um bandido, indigente, indigesto, vagabundo”, e os omitem em nome do cartão postal.

Logo, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social — órgão responsável pelas políticas públicas de inclusão — garantir o acesso ao registro civil a todos os brasileiros, independente de sua localização, moradia e condição, por meio da busca por aqueles ainda sem ele e a prestação de assistência aos mais necessitados ainda não reconhecidos. Espera-se, com isso, que a dignidade humana seja alcançada e a invisibilidade extinguida, cumprindo com o previsto na Constituição concedido sem distinções.

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2 Correções

  1. Poucos desvios, você escreve muito bem e tem um conhecimento vasto da norma-culta. C1: 200.

    C2: Não fugiu do tema, argumentou bem e usou bem os dados ao seu favor e contou com um repertório legitimado e coerente ao tema.

    Nota: 200.

    C3: Seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consciente, configurando autoria, em defesa do seu ponto de vista.

    Nota: 200

    C4: Articula as partes do texto, sem inadequações na utilização de recursos coesivos.

    Nota:200

    C5: nessa competência vou tirar 40 pontos pois não consegui evidenciar um dos 5 elementos na proposta de intervenção. Faltou o detalhamento

    Nota; 160

    Nota final: 960.

    Não tem muito oque dizer do seu texto, você argumenta bem e tem riqueza gramatical. Logo irá alcançar o 1000

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  2. C1; Poucos desvios, você escreve muito bem e tem um conhecimento vasto da norma-culta

    Nota: 200.

    C2: Não fugiu do tema, argumentou bem e usou bem os dados ao seu favor e contou com um repertório legitimado e coerente ao tema.

    Nota: 200.

    C3: Seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consciente, configurando autoria, em defesa do seu ponto de vista.

    Nota: 200

    C4: Articula as partes do texto, sem inadequações na utilização de recursos coesivos.

    Nota:200

    C5: nessa competência vou tirar 40 pontos pois não consegui evidenciar um dos 5 elementos na proposta de intervenção. Faltou o detalhamento

    Nota; 160

    Nota final: 960.

    Não tem muito oque dizer do seu texto, você argumenta bem e tem riqueza gramatical. Logo irá alcançar o 1000

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