A Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro assegura os direitos e o bem-estar da população. Entretanto, quando se observa a deficiência de medidas na luta contra a invisibilidade e o registro civil, verifica-se que esse preceito é constatada na teoria e não desejavelmente na prática. Dessa maneira, é evidente que a problemática se desenvolve não só devido a falta de identidade da população e consequentemente a visibilidade dessas pessoas como cidadãs, mas também ao acesso a certidão de nascimento que é o primeiro e o mais importante documento do de uma pessoa.
Em primeiro lugar, constata-se a banalização da sociedade como uma das causa da invisibilidade civil no País. Nesse contexto, a filósofa Hannah Arendt criou a expressão “Banalidade do Mal”, a qual diz respeito ao fato de que as pessoas estão normalizando as mazelas sociais, de modo a torná-las banais. Nessa ótica, tal teoria é constatada no contexto brasileiro, uma vez que cerca de 320 mil pessoas, isso apenas na região norte, não tem seu registro civil, ou seja, não possui identidade perante o estado. O que acarreta dificuldades na vida dessa pessoa que não são reconhecidas como cidadãs. Dessa forma, devido à normalização desse impasse, a problemática é agravada no meio social.
Ademais, a carência de discussões acerca da invisibilidade dessas pessoas é um dos motivadores do impasse. Nesse sentido, segundo o sociólogo Karl Marx, em sua teoria do “Silenciamento dos Discursos”, alguns temas são omitidos na sociedade a fim de se ocultar as mazelas sociais. Sob essa perspectiva, na sociedade brasileira contemporânea, a visão do autor pode ser aplicada quanto apesar de existir leis que tornam gratuita a emissão da certidão de nascimento o problema ainda continua, porquanto o assunto pouco é debatido no âmbito midiático, o que acarreta a manutenção do problema no País e cada vez mais pessoas sem acesso ao principal e mais importante documento. Desse modo, devido à carência de visibilidade dada à questão, a problemática se mantém no Brasil.
Portanto, faz-se necessário ações para conter a invisibilidade civil no Brasil. Para tanto, o Governo Federal, cuja função é manter a harmonia social, por meio dela os defensores públicos, conscientizar a população a cerca da importância da emissão da certidão de nascimento desde de os primeiros dias de vida, a fim de diminuir e combater os altos números de pessoas não reconhecidas pelo estado e que se encontram anónimas e sem identidade. Além disso, cabe à midia, por meio das redes sociais, a exemplo do Instagram e Facebook divulgar a ação com o fito de fortalecer através de seus meios de comunicação a erradicação desse problema. Feito isso, a realidade destoará da obra de Dimenstein.
Jeferson12144
Correções:
“… desejavelmente, na prática.” – linha 3, introdução.
“…de uma pessoa…” (sem o “de”) – linha 6, introdução.
“…das causas…” – linha 1, desenvolvimento 1.
“…necessárias ações…” – linha 1, proposta de intervenção.
“…desde…” (sem o “de”) – linha 3, proposta de intervenção.
“…anônimas…” – linha 4, proposta de intervenção.
“…mídia…” – linha 4, proposta de intervenção.
“…a exemplo do Instagram e Facebook, divulgar…”
Obs: Apesar da proposta 2 preencher os critérios, a autora deve esclarecer qual a ação deve ser divulgada, ficou incompleta nisso.
No mais, está bom.
Nota: 780
Nayana Suellen
Olá! :)
Primeiramente, gostaria de destacar que não sou uma profissional da área, por isso, perdoe-me por quaisquer equívocos na correção da sua redação.
Correções:
“… desejavelmente, na prática.” – linha 3, introdução.
“…de uma pessoa…” (sem o “de”) – linha 6, introdução.
“…das causas…” – linha 1, desenvolvimento 1.
“…necessárias ações…” – linha 1, proposta de intervenção.
“…desde…” (sem o “de”) – linha 3, proposta de intervenção.
“…anônimas…” – linha 4, proposta de intervenção.
“…mídia…” – linha 4, proposta de intervenção.
“…a exemplo do Instagram e Facebook, divulgar…”
Considerações:
Achei suas teses e argumentos um pouco confusos, por exemplo, quando você apresenta sua primeira tese na introdução. Quando você retoma ela no primeiro período do D1, passa a ideia de dois argumentos diferentes que possui uma relação, mas que não são os mesmos.
Conselhos:
Aconselho trocar “devido a” por “pela”.
Troque “conscientizar” por “orientar”.
Através tem o sentido de atravessar. Não aconselho usar essa palavra.
Use o mesmo repertório que utilizou na introdução para fazer a conclusão do seu último parágrafo. Fica mais harmonioso dessa maneira.
Posso estar errada, mas acredito que você perderia ponto por questões de coesão.
Notas:
C1: 160
C2: 160
C2: 160
C4: 160
C5: 200
Total: 840
Alixo
Opa, Alice! Vou tentar contribuir de alguma forma na sua redação.
Introdução:
Em ”norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro assegura os direitos e o bem-estar da população”, não use isso, pois causa uma redundância no texto, ao invés disso cite algum parágrafo da Constituição que tem relação com o tema, vc tem que contextualizar o máximo possível para um melhor entendimento do leitor.
OUTROS PROBLEMAS: A autora do texto não deixa claro quais serão suas teses que serão desenvolvidas ao longo da redação, o que é muito grave.
Suas teses são: Banalização por parte da sociedade sobre a invisibilidade civil e a ausência de debates. Então, vc deve deixá-los explícitos na introdução.
Critérios da Introdução:
Contextualizar – Regular
Opinar – Ok
Tese – F
D1:
Aparenta ser bem detalhado e comentado. Mas tem conectivos inúteis e repetições que nada ajudam na fluidez texto.
Substitua “Em primeiro lugar”, por “De início”
Em “Nessa ótica, tal teoria é constatada no contexto brasileiro…”, não há necessidade de usar “Nessa ótica”, pois já ouve “Nesse contexto” citado anteriormente, além de “no contexto”, a palavra contexto já foi falada antes no texto, ficando repetitivo.
Reescrita:
“A tese de Arendt, contudo, vai de encontro com a realidade/conjuntura brasileira”.
OUTROS PROBLEMAS:
A autora cita como exemplo que 320 mil pessoas não tem registro civil na região norte, mas não prova esse argumento aos leitores em nenhum momento. Qual a fonte?
*estado*, aqui vc fala de uma entidade, logo deve ser escrito com letra inicial maiúscula.
D2:
A autora deveria ir direto ao ponto, sem enrolações, já que o repertório fala diretamente sobre o argumento – ausência de debates –
Seja objetiva em suas redações, vá direito ao ponto.
Reescrita:
Segundo o sociólogo Karl Marx, em sua teoria do “Silenciamento dos Discursos”, alguns temas são omitidos na sociedade a fim de se ocultar as mazelas sociais. Sob essa perspectiva, na sociedade brasileira contemporânea, a visão do autor pode ser aplicada quanto apesar de existir leis que tornam gratuita a emissão da certidão de nascimento o problema ainda continua, porquanto o assunto pouco é debatido no âmbito midiático, o que acarreta a manutenção do problema no País e cada vez mais pessoas sem acesso ao principal e mais importante documento. Desse modo, devido à carência de visibilidade dada à questão, a problemática se mantém no Brasil.
Conclusão:
Aqui a autora traz duas propostas de intervenção ,no entanto, ambas incompletas.
(Proposta 1)
AGENTE: Governo Federal
Modo/ Meio: por meio dela* os defensores públicos.
Ação: ?
Detalhamento: ?
Finalidade: a fim de diminuir e combater os altos números de pessoas não reconhecidas pelo estado e que se encontram anónimas e sem identidade.
Obs: A respeito do meio, não se usa dela/dele nesse caso, e Governo é masculino e não feminino. Substitua assim, “por meio deste”.
Faltou deixar claro como que vai ser feita a ação, DEIXE EXPLÍCITO para o leitor.
É necessário o detalhamento do meio.
(Proposta 2)
AGENTE: Mídia
Modo/ Meio: por meio das redes socias
Ação: divulgar a ação
Detalhamento: a exemplo do Instagram e Facebook
Finalidade: com o fito de fortalecer através de seus meios de comunicação a erradicação desse problema
Obs: Apesar da proposta 2 preencher os critérios, a autora deve esclarecer qual a ação deve ser divulgada, ficou incompleta nisso.
Espero que eu tenha ajudado ;D