Estudante

Investimentos na formação de professores no Brasil

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Nos países desenvolvidos como Finlândia, o governo prioriza a formação de professores de ponta, com reconhecimento e capacitação profissional. No Brasil, entretanto, a questão do investimento na formação de professores representa um desafio crescente nos últimos anos. Isso se evidencia não só pela falta de metodologias para qualificar os educadores à situação de cada aluno, mas também pela precária condição trabalhista direcionada à tais profissionais.

Sob esse viés, vale ressaltar que a ausência de técnicas pedagógicas para a ação de educadores em sala, configura-se como um grande impasse. O livro “Pais brilhantes, professores fascinantes”, do médico e escritor Augusto Cury, fala sobre o uso de métodos pedagógicos, pelo docente, para auxiliar no gerenciamento educacional e emocional do estudante. Observa-se que tal expectativa não se assemelha com a realidade, uma vez que os preceptores não recebem a devida preparação para atuar como um líder dentro da instituição. Dessa forma, é inaceitável a negligência dos órgãos públicos frente à desvalorização do professor.

Além disso, outro desafio é o debate sobre as baixas condições de trabalho do corpo docente. De acordo com o ENADE, 15% dos estudantes de pedagogia escolheram a carreira como alternativa, caso não conseguisse outro emprego. A pesquisa supracitada averigua malefícios e questionamento ao exercer a profissão, já que o Brasil não aplica investimentos no principal Pilar da educação, diferentemente da Coréia do Sul que intitulam seus representantes como mestre educacional. Dessa maneira, a não prevenção de tal fenômeno, possibilita uma regressão no ensino brasileiro público.

Infere-se, portanto, que todos os que sofrem a desvalorização profissional carecem de apoio. Dessarte, cabe ao Ministério da Educação- responsável por executar cursos profissionalizantes para funcionários públicos- criar cursos de formação continuada juntamente com ofertas para melhorar as condições de trabalho na educação, por meio de verbas públicas, que deverão contribuir para uma melhor preparação. Espera-se, com isso, que os preceptores brasileiros tenham novas experiências e, assim, beneficiar-se de um bom ensino, como na Finlândia.

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5 Correções

  1. Caramba! Que texto incrível. Eu li a sua redação tres vezes e não encontrei nenhum problema. A sua tese é clara e objetiva, os parágrafos de desenvolvimento tem boa argumentação e a conclusão é excelente. Quando a norma culta, parece que tudo está em ordem. Creio que você tem 200 em todos as competências. Parabéns!!!

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  2. Bom dia! Gostei bastante do seu texto, achei q ele está bem objetivo. Estou iniciando na plataforma e estou estudando redação para o enem. Uma sugestão seria na conclusão, citar tb a importância das famílias e a sociedade em geral apoiarem esse investimentos aos professores em forma de reconhecimento de sua tão importante profissão.

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  3. Competência 1= 120
    Competência 2= 160
    Competência 3= 160
    Competência 4=160
    Competência 5=160
    Evite erros de vírgula, na proposta de intervenção foi descabível citar que a Secretária da Educação faz concursos públicos – soa como se você não soube mais o que colocar e “encheu linguiça” para o corretor-, para te ajudar, a Secretária da Educação é o veículo para pedidos de verbas e quem atua é o Ministério da Educação, logo, é o MEC responsável fomentar cursos profissionalizantes e abrir vagas para os docentes!!!!

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  4. Oiiii! Boa noite 🌃💤
    Tudo bem? Espero que sim
    Eu adorei a sua redação, não encontrei nenhum erro, apesar de já ter lido várias vezes, creio que você tenha fechado todas as cinco competências do Enem, você escreve muito bem, e sua explicação é maravilhosa quem me dera escrever assim. Bem ainda sou iniciante mas ainda assim achei muito boa sua redação.

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  5. Gente, vou colocar minha redação aqui. Por favor, opinem.

    Segundo o ex-presidente sul-africano, Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Ressaltando assim, a importância do professor, sendo ele, protagonista da educação. Contudo, no Brasil, a formação do pedagogo não recebe o investimento necessário.
    Nessa perspectiva, há a presente objeção de que diversos educadores sofrem com quaisquer mutação diária, sendo uma dela, estar preparado para os crescentes desafios. E outra, é que apenas 52% dos profissionais possuem licenciatura.
    Além disso, outro desafio, é a organização de verbas, e a prioridade à formação de professores. Visto que, a porcentagem do PIB que é usada para o investimento na educação, é a mesma que a da Finlândia, entretanto ela lidera as avaliações internacionais junto com a Coréia do Sul
    Levando em consideração desses aspectos, para que o orientador tenha amparo em sua capacitação, urge que o MEC em parceria com a UAB disponibilize maior acesso dos profissionais a formação continuada. E que por meio da organização de verbas aumentem os investimentos na educação. Para que assim, os preceptores tenham uma formação de qualidade e maior valorização.

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