Intolerância religiosa no Brasil

Durante a formação dos estados nacionais europeus – a Espanha em suas guerras de reconquista- lutava severamente contra os árabes a fim de expulsá-los da Península Ibérica.Tinham como objetivo ganhar a independência dessas terras e impor a religião Católica ao invés de islâmica que tinha maior predominância nessa época. Nesse sentido ,é fato que a realidade apresentada nesse período pode ser relacionada ao mundo da intolerância religiosa hodierna: gradativamente conseguimos observar uma gama de indivíduos que tomam os seus segmentos religiosos como absolutos, e tentam impor os mesmos a outras pessoas, muitas vezes de forma violenta.

Em primeiro plano, é fulcral pontuar que o quadro da intolerância deriva da Baixa atuação nos setores educacionais,no que concerne a discussão sobre as diversidades religiosas e as individualidades culturais. Segundo Louis banalof, “a cultura forma sábios,e a educação homens”. Nessa lógica, temos cada vez mais grupos religiosos não sábios divergindo e conflitando entre si,por não obterem a educação necessária acerca da religião do próximo.

Ademais, é imperativo ressaltar que a ignorância  com relação a diversidade cultural religiosa, acarreta muitas vezes na violência exacerbada. De acordo com o G1,uma idosa foi agredida a pedradas por sua vizinha por seguir a religião candomblecista. Diante disso, pode-se observar as raízes e frutos da problemática, e analisa-las  é algo que se faz urgente.

Infere-se portanto,a participação dos setores educacionais e do corpo social para resolução do imbróglio,a médio e longo prazo. Em primeira mão,faz-se necessário que o Tribunal de Contas da União direcione a capital,que por intermédio das instituições religiosas junto as educacionais,se mobilizem para criar palestras nas escolas desde a infância, a fim de discutirem Acerca das diferentes crenças e o respeito às mesmas, com materiais didáticos específicos e profissionais capacitados essas instituições conseguiriam saciar todas as dúvidas e colocar esses grupos religiosos em contato. Apenas dessa forma a coletividade alcançará o respeito religioso no Brasil,e cenas como a da formação do Estado Nacional espanhol, ou da idosa candomblecista não se repetiram.