Na Grécia antiga, o relacionamento entre indivíduos de mesmo sexo era comum, sendo uma etapa importante na educação dos jovens. Todavia, com o passar do tempo, a orientação sexual dos LGBTs passou a ser discriminada e discursos de ódio e agressões tornaram-se constantes. Assim, para combater a intolerância a população LGBT deve-se cessar o preconceito e a impunidade dos crimes contra a comunidade.
A priori, no mito da caverna, presente na obra “A República”, do teórico Platão, homens presos em uma caverna desde seu nascimento vêem apenas o que é proporcionado pelas sombras de uma fogueira. Porém, ao ser liberto, um dos prisioneiros sai da caverna e conhece um novo mundo cheio de possibilidades, e ao contar aos seus antigos companheiros, ele foi morto. Não obstante, a cultura enlatada que permeia a sociedade atual, não aceita as múltiplas diferenças, disseminando ódio contra as minorias sociais.
Posteriori, vale ressaltar que segundo um relatório do Grupo Gay da Bahia, o Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo, tal fato se dá, principalmente devido a impunidade aos agressores. Um exemplo disso, foi o caso de grande repercussão e que chocou o todo o país , do assassinato da travesti Dandara, em Fortaleza, no ano de 2017. Dandara foi covardemente atacada por doze homens no meio da rua, espancada e posteriormente, morta a tiros. Conquanto, dois anos após o crime, o caso não foi encerrado e alguns agressores continuam foragidos, demonstrando assim a ineficiência do Estado para lidar com a situação.
Diante dos fatos supracitados, a ignorância e a impunidade são os fatores mais relevantes para a constante intolerância contra a população LGBT no Brasil. Assim, cabe ao poder executivo efetivar a lei 17.301 que criminaliza a LGBTfobia, atrelado ao poder judiciário, julgando e punindo os agressores. Em suma, conscientizar a população sobre o combate ao preconceito mediante palestras públicas e educação sexual, apresentando o tema nas escolas, auxiliaria no combate e tornaria a sociedade mais tolerante, assim como ocorria na Grécia.
NatallyIniciante
Intolerância a população LGBT no Brasil
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Ruan Feitosa
•Na introdução – tem que ter uma vírgula após “discriminada”
•D1 – Quando você fala “ao ser liberto” e ” um dos prisioneiros sai da caverna”, você está falando a mesma coisa, você perde pontos com isso.
-A vírgula após “um mundo cheio de possibilidades” não existe, você tá separando a frase do sujeito.
-Tem um erro de concordância verbal também no ” ele foi morto”, nesse período todo você não usou passado, usou infinitivo. Poderia substituir por ” foi executado” e sem a vírgula anterior.
•D2 – a vírgula após “tal fato se dá” não é necessária
•Conclusão – Você trabalhou com duas propostas, creio que sem perceber (ou não). Na primeira você aborda no eixo da justiça e na segunda na educação, não tem problema nenhum abordar duas. Mas aconselho você a dominar uma, senti falta do detalhamento mais profundo na conclusão, mas você detalhou citando a lei, isso foi bom, mas creio que faltou o “Como”, na primeira proposta. Na segunda faltou o ” Quem” e o “Como”.
●Você escreve muito bem, parece ter um boa diversidade de palavras.
●Vi que você também argumenta bem, o erro de muitas pessoas é jogar o repertório sem argumentar, você trabalha bem com o repertório e segue argumentando.
C1- 160
C2- 200
C3- 200
C4- 120
C5- 160
Total = 840
thaisssss
Oie! Tudo bem?
Lendo sua redação percebi que não tenho nada para pontuar hahahah
Seu texto está muito bem estruturado, apresenta domínio da norma culta, repertórios extremamente bons, presença da tese, proposta de intervenção/conclusão bem elaborada…
Parabéns pela redação, de verdade! :)
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