Inteligência artificial: uma tecnologia que já está presente no cotidiano

Tema: Inteligência Artificial

Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, “Não são as crises que mudam o mundo, e sim como reagimos a elas”. Sob tal ótica, torna-se evidente que o Brasil diante do medo das pessoas em relação ao futuro com a inteligência artificial, propende-se a respostas negativas, visto que vigora a falta de conhecimento sobre essa tecnologia. Tendo, assim, como efeito, pessoas contrárias à evolução dessa última. Logo, faz-se mister a dissolução dessa conjuntura a fim de incentivar reações positivas defronte à problemática.

Em primeiro plano, é axiomático a contribuição da alienação sobre a inteligência artificial para a perenização desse quadro deletério. De acordo com a Folha São Paulo, até o site “Google” utiliza mecanismos desse tipo de inteligência para aumentar a eficiência de suas buscas. A julgar por isso, declare-se imperiosa a necessidade de ações que ampliem esse tipo de conhecimento aos usuários que possuem receios, mesmo ela estando presente em seus afazeres cotidianos.

Em consequência do supracitado, evidencia-se a íntima relação das pessoas irem contra a evolução dessa tecnologia com as ideologias defendidas por Pitágoras. Consoante às convicções do matemático, o mundo se resume à harmonia de contrários, não da inexistência de problemas diante a algum aspecto benéfico, mas sim do equilíbrio desses dois fatores. Contudo, o panorama hodierno tende a quebrar essa conformidade, apresentando pessoas com medo de um futuro com máquinas perigosas, podendo substituir o ser humano em diversas áreas de atuação. À luz dessa perspectiva, é fundamental que haja a implementação de medidas com o objetivo de sanar esse quadro deletério.

Depreende-se, portanto, a premência de iniciativas com o fito de liquidar esse impasse. Destarte, cabe ao Ministério da Educação, por intermédio da alteração na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), adicionar a disciplina de Educação Tecnológica, que tratará da importância não só da inteligência artificial, mas também de todas as inovações que visam melhorar a vivência em sociedade. Quiçá, assim, com o objetivo de propulsionar uma sociedade mais consciente, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que fora apregoado por Bauman.