Influência salarial na escolha profissional em questão no Brasil

Segundo a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito à liberdade. No entanto, a influência salarial na escolha profissional impede que essa garantia seja constatada, de fato, na realidade brasileira, tornando-se um problema a ser enfrentado de forma organizada devido tanto a pressão familiar quanto a desigualdade social.

A princípio, no documentário “Corrida para lugar nenhum”, nota-se que os pais oprimem os filhos para serem bem-sucedidos. Fora da ficção, essa conjuntura se evidencia, visto que diversas famílias pressionam os jovens a escolherem uma carreira bem remunerada para terem uma estabilidade financeira. Desse modo, é inaceitável que uma prerrogativa essencial – a autonomia, esteja constatada só na teoria, necessitando que os genitores não coloquem seus desejos em detrimento dos sonhos da população juvenil.

Outrossim, no livro “O Quinze”, da escritora Rachel de Queiroz, se verifica o êxodo rural exacerbado em busca de melhorias. Hodiernamente, vários indivíduos que convivem com a pobreza almejam uma profissão com salários altos para terem melhores condições financeiras, resultando em profissionais ludibriados. Nessa ótica, é essencial que medidas sejam tomadas para que não haja tanta influência salarial nessa temática.

Infere-se, portanto, que as instituições de ensino devem promover um planejamento de carreira, por meio de projetos elucidativos, com palestras didáticas ministradas por diversos especialistas, como psicólogos, que discorram a importância da escolha profissional sem intervenção dos familiares e ambição monetária, de modo que a população exerça a profissão que almeja. Assim sendo, os cidadãos vão usufruir dos seus direitos constitucionais, tornando o país com menos indivíduos frustrados.