Influência das redes sociais nas eleições brasileiras

Segundo a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito ao voto e à liberdade de escolha. Tais garantias não são constatadas, de fato, na prática, devido à influência negativa das redes sociais nas eleições brasileiras. Logo, cabe analisar tal problema ligado à propagação de campanhas persuasivas e informativos enganosos eleitorais.

A princípio, o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado na Era Vargas, só divulgava dados que prestigiavam o Governo vigente. Hodiernamente, essa conjuntura persiste, visto que os políticos usam as redes sociais para disseminar campanhas persuasivas e assim,  manipulando o voto dos indivíduos. Nessa ótica, é incabível que uma prerrogativa essencial – a liberdade – seja manipulada e verificada só na teoria.

Outrossim, com o advento da Revolução Industrial, a comunicação humana foi aprimorada, o que culminou na rapidez da disseminação de mensagens. Com efeito, esse quadro proporcionou a transmissão de noções errôneas relacionadas, por exemplo, aos candidatos eleitorais, desrespeitando a escolha individual. Desse modo, é essencial que haja mais senso crítico das pessoas diante de \”fake news\”.

Infere-se, portanto, que o Ministério das Comunicações deve mitigar esse impasse, por meio de palestras vinculadas nos meios midiáticos, como a televisão, e ministradas por especialistas no combate a \”fake news\” que discorram a respeito das diferenças entre informações verídicas e falsas, de modo que a população não seja mais enganada e tenha formação crítica. Assim sendo, os cidadãos vão usufruir das suas garantias, escolhendo os melhores políticos para governar a sociedade brasileira.