No livro ”Eu, robô”, do escritor Isaac Asimov, o leitor é introduzido a um mundo no qual humanos e robôs vivem lado a lado.Em função das revoluções tecnológicas vigentes, é comum o aparecer de novas profissões – no caso da obra, a profissão de robopsicólogo -, que requerem das pessoas cada vez mais qualificações.Desse modo, o estímulo a criatividade, inovação, liderança e pensamento crítico são pontos cada vez mais exigidos no mercado de trabalho, mas não proporcionalmente desenvolvidos no sistema educacional de países periféricos, como no caso do Brasil.
De primeiro plano, é mister entender a causa desta estagnação intelectual.O Brasil, sendo designado como país emergente, tem como principal característica a exportação de matérias-primas, e não a utilização deste recurso para a produção de tecnologias.Isso se deve ao foto do Brasil – país de desenvolvimento tárdio – ter recorrido a diversos instituições financeiras – como o Fundo Monetário Internacional(FMI) – para financiar o seu desenvolvimento, principalmente industrial.Para receber o financiamento, os países devem concordar com as medidas do Conselho de Washington – conjunto de normas neoliberais – , que possuem como principal característica, o corte de gastos públicos, que atuará como uma garantia de pagamento por parte de quem recebe os fundos.Assim sendo, o corte de gastos públicos resultará em cortes de gastos na educação, tendo como resultado, um menor desenvolvimento no sistema educacional.
Ademais, isso terá como consequência, a disparidade tecnológica e educacional entre países centrais e periféricos, resultando assim em uma desigualdade no que se refere a qualidade de vida de ambas as sociedades.Isso é consideravelmente visível em uma comparação entre a África – carente de recursos tecnológicos e qualidade de vida – e Europa – pioneira em diversas revoluções tecnológicas -.
Com base nos argumentos supracitados, urge que esta realidade seja contornada.No caso do Brasil, o Ministério da Educação deve, por intermédio de verbas governamentais, investir na criação de uma nova grade currícular, já no ensino fundamental, que priorize o desenvolvimento das competências necessárias para a formação de adultos mais preparados para o futuro.Esta medida visa a cultivação de um ambiente propício para a ascensão das novas profissões do futuro, contribuindo assim para um firme desenvolvimento tecnológico, e consequente manutenção da qualidade de vida coletiva.
Rayara
No segundo parágrafo de desenvolvimento, seu texto fica um pouco cansativo para leitura devido à extensão do segundo período. De fato está rico em analogias contextualizadas, porém falta um pouco de estruturação para não desgastar o leitor e, sobretudo, o corretor que possui pouco tempo para ver o texto. Minha professora sempre aconselha ao uso de 3 períodos por parágrafos, a fim de aumentar a coesão entre ideias, portanto seria interessante que vc aumentasse esse terceiro parágrafo com mais ideais.
(Seus argumentos são fortes e coesos, parabéns.)
c1- 180
c2 – 180
c3- 160
c4 – 160
c5 – 200
lembrando que não sou nenhuma professora profissional, só algumas observações mesmo kkk!
madriele03
Nota 01 – 180 – demonstra excelente domínio da norma padrão, apresentando pouquíssimos ou nenhum desvio gramatical leve e de convenções da escrita.
Nota 02 – 160 – desenvolve bem o tema proposto.
Nota 03 – 140 – seleciona, organiza e relaciona as informações, fatos opiniões e argumentos de maneira pertinente, mas de maneira pouco consistente em defesa do seu ponto de vista.
Nota 04 – 200 – demonstra pleno domínio dos recursos coesivos, articulando as partes do texto sem apresentar inadequações na utilização desses recursos.
Nota 05 – 200 – elabora uma proposta de intervenção clara e inovadora, que se relacione bem com a tese e que esteja bem articulada com a discussão desenvolvida no texto. Os meios para realizar a proposta ficam explícitos.