Durante a Revolução-Técnico-Científico-Informacional houve o aprimoramento da ciência, o que confere um grande avanço da medicina. No contexto brasileiro, em contrapartida, nota-se a não contemplação desse progresso, visto que são perceptíveis os desafios da saúde pública no Brasil. Esse cenário prejudicial ocorre não só em razão do desamparo estatal, mas também devido à corrupção.
Nessa perspectiva, pontua-se o papel fundamental do Estado na estruturação da problemática. Sob essa ótica, o geógrafo Milton Santos, ao estudar a estruturação das cidades brasileiras, postula que o rápido e desorganizado processo da construção urbana provocou problemas estruturais e sociais. Nessa lógica, é notório que tal pensamento está totalmente associado ao desamparo estatal, uma vez que a concentração de Unidades Básicas de Saúde nos centros urbanos, bem como a ausência de políticas públicas de bem-estar atuantes nas zonas periféricas tornaram o direito à saúde elitizado. Posto isso, é imprescindível uma ação do Estado para mudar esse panorama.
Outrossim, destaca-se a corrupção no tocante ao impasse. Nesse sentido, o sociólogo brasileiro Sérgio Buarque de Holanda, em seu livro “Raízes do Brasil”, realça a existência de um “homem cordial” que é incapaz de distinguir o público do privado. Tal pensamento encaixa-se ao panorama da corrupção na medida em que grande parte dos políticos desviam verbas destinadas à saúde em benefício próprio, prejudicando o restante da população. Por conseguinte, depreende-se que a postura desleal de muitos políticos apenas dificulta o acesso à saúde pública no país.
Portanto, urge a ação de medidas de aprimoramento do sistema público de saúde. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde, responsável pela política nacional de bem-estar, deve construir Unidades Básicas de Saúde em zonas periféricas, por meio de financiamentos, a fim de democratizar o acesso à saúde pública. Ademais, é necessário que a Polícia Federal investigue o fluxo de verbas, com o intuito de mitigar o desvio do dinheiro público. Somente assim os avanços da medicina serão contemplados por todo corpo social.
emillainepaiva
C1: 200 – excelente domínio da escrita formal.
C2: 180 – ótima abordagem do tema, com aplicação de conhecimentos de várias áreas que validam os argumentos, e tudo dentro dos limites estruturais do tipo de texto exigido.
C3: 160 – informações, fatos, opiniões e argumentos bem amarrados para defender o ponto de vista.
C4: 160 – bom uso dos mecanismos linguísticos, sem repetições
C5: 200 – excelente proposta de intervenção, com todos os elementos, incluindo o detalhamento
Total: 900
apaixao
Olá, tudo bem? Vou corrigir a sua redação hoje nos critérios do ENEM. Sinta-se a vontade para me contatar caso tenha dúvidas quanto a minha correção. Gostaria somente de pontuar os seus tópicos frasais, que estão pouco desenvolvidos nos dois parágrafos de desenvolvimento, e por isso que você recebeu 160 ao invés de 200 na C3. Abraços!
C1: 200
C2: 200
C3: 160
C4: 200
C5: 200
—-
nota final: 960
Gabs1003
Oi Tudo bem
Você poderia ter contextualizado um pouco mais sua introdução. Tanto no desenvolvimento 1 quanto no 2, eu acho que você não expôs muito bem seu ponto de vista. No último parágrafo a sua primeira proposta de intervenção está boa, mas é aconselhado que você coloque os cinco elementos nas duas proposta e não só em uma.
meltvsf
A introdução e a conclusão estão ótimas, o texto está muito rico e bem pontuado. Soube finalizar e detalhar bem na hora de concluir, o que é perfeito pra não perder pontos na competência 5. Alguns corretores do enem não deixam passam despercebida o famoso ciclo dos 5 de agente – modo – meio – detalhamento e do finalidade na C5 e você foi ótimo nisso!!!!!
C1- 200
C2- 180
C3- 180
C4- 200
C5 -200
Nota: 960
Só fique atento a sua gramática, vírgulas e pontuação. Fora isso, tudo muito bom!
Saiba que você está indo muito bem :)