Guy Debord, em “A sociedade do espetáculo”, propôs que os valores sociais invertem-se concomitantemente ao movimento de ascensão do imagético em detrimento do real; ou seja, quando a imagem, ou “espetáculo” passa a ser realidade social, a realidade torna-se espetacular -no sentido de irreal, utópica-, assim como seus valores éticos estéticos. Entretanto, a busca incessante por um padrão de beleza, impede que esse sentido utópico seja desfrutado. Diante dessa perspectiva, é válido analisarmos os fatores que favoreceram essa realidade.
Em primeira análise, temos que visar que essa cultura do “corpo perfeito” está introduzido na nossa sociedade há muito tempo. Ademais, o incentivo que as redes sociais têm sobre à aparência de alguém, é capaz de fazer as pessoas cometerem loucuras à procura da perfeição. De acordo com a sociedade brasileira de cirurgia plástica, aumentou em 25,2% o número de cirurgias estéticas. Visto isso, é possível percebermos que o corpo esteticamente perfeito, ultrapassa as barreiras da saúde.
Deve-se abordar, ainda, que a mídia tem grande poder de influência quando o assunto é “indústria da beleza”, com o intuito de impor um protótipo universal de corpo ideal. Segundo Hipócrates, -considerado o pai da medicina-, “o homem saudável é aquele que possui o estado mental e físico em perfeito equilíbrio”, em analogia, beleza não é sinônimo de saúde. Diante de tal contexto, é imprescindível citar que essa constante tentativa de seguir o padrão, pode causar doenças como anorexia, bulimia e até depressão. Ocasionalmente, ao invés de trazer satisfação com sua aparência, trará cada vez mais problemas e a utopia não será alcançada.
É evidente, portanto, refrisar que a busca por a padronização da beleza, é algo doentio. A partir disso, cabe ao ministério da saúde juntamente com a mídia, devem capacitar pessoas, -principalmente essas que pregam a ditadura da beleza- por meio de depoimentos, conversas com especialistas, com o apoio de psicólogos e midiáticos, promovendo a conscientização e autoestima. Bem como, começar um projeto social nas escolas com o fim de gerar autoconfiança e bem-estar desde cedo.
NalandaPortela
Olá. Procure não se introduzir no texto
Quando você utiliza termos como :temos e percebemos automaticamente vc se introduz no texto. Lembre-se que o texto dissertativo-argumentativo deve ser impessoal.
Na conclusão busque focar em menos soluções para que vc possa trazer mais detalhes sobre cada uma delas. Lembre-se que a conclusão deve ter:ação,modo,meio,agente e detalhamento.
anisochi
oii bom dia! Ja vi dicas em vários lugares sobre deixar os conectivos dos parágrafos bem marcados do inicio para facilitar o trabalho do corretor.
Achei a sua proposta de intervenção um pouco confusa, não sei se “capacitar” seria o termo certo já que pelo que eu entendi as pessoas passariam por um processo para conscientiza-las.
Não se esqueça de colocar o agente com letra maiúscula principalmente ministérios.
No geral esta bem boa, Parabéns!