Inclusão exclusiva

Segundo o dramaturgo Molière:”A escola da experiência é a mais educativa”. A frase apresenta uma concepção nítida sobre o valor educacional adquirido ao longo do traquejo. Essa realidade se faz distinta para os jovens brasileiros, pois muitos subsistem a uma inclusão limitada, bem como no mercado de trabalho, gerado pela falta de experiência e escolaridade.
Dados extraídos do IBGE apontam que cerca de 1,3 milhões de jovens brasileiros desistem dos estudos. A priori, isso se baseia pela necessidade de contribuir com a renda familiar ou pela falta de interesse na aprendizagem escolar: entretanto, a escolaridade é um fator importante requerido por várias empresas para decidir quem será contratado. Outra condição que contribui para a pouca inserção dos jovens em empregos, é a falta de experiencia. Uma vez que, de acordo com o artigo 205 da Constituição Brasileira, é penhorado que a educação deve preparar os jovens para a cidadania e para o mercado de trabalho, fato esse, que não é muito exercido.
Pode-se mencionar o pronunciamento da estudante de veterinária Liz Coimbra, de 18 anos, que manteve-se a procura do primeira estágio. Sua motivação principal era conquistar seu próprio dinheiro e ajudar a mãe com as contas. A contrariedade acontece pela dificuldade de conseguir um primeiro emprego sem ter experiencia. “Parece que ninguém quer ter o fardo de nos ensinar pela primeira vez”, disse a estudante.
Levando-se em consideração esses aspectos é necessário uma cogitação das empresas a respeito dos jovens, levando em conta que o adolescente precisa ser recepcionado e desenvolvido para uma atuação qualificada na carreira.

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