Importância protetiva frente às violências contra a mulher

A realidade protetiva à mulher é crescente no Brasil. Leis conforme Maria da Penha; Minuto Seguinte; Feminicídio cumprem objetivos importantes para conscientizar e combater a violência feminina. No entanto, o comportamento repulsivo e arcaico no país, unido as poucas soluções para dar fim a essa realidade agressiva pouco alteram a atitude das pessoas e muito menos a periodicidade de violência contra as mulheres, que continua fortemente.

Primeiro ponto, todo ser humano nasce com a mente desprovida de informações. De acordo com a afirmação do filósofo britânico John locke, o mesmo entendia que o homem é uma “tábua rasa”. Isto é, o estimado afirmava de que a “mente é um papel em branco”. Dessa forma, frente a esse raciocínio, o comportamento machista é adquirido mediante a longa repetição comportamental. Infelizmente, isso leva a boa parte dos homens a se tornarem agressores, motivados pelo dia a dia, seja em ambiente familiar ou em outros âmbitos. Exemplo recente de agressão sobre a mulher é o caso da modelo Helena Gomes e o agressor, empresário Thiago Brennand.

Além disso, as ações constitutivas conscientizam a população referente ao problema, porém não garantem uma solução ágil e tão pouco educam os jovens sobre os impactos das agressões contra o público feminino e semelhante. Dados do Forum Brasileiro de Segurança Pública indicam que 8 mulheres, a cada minuto, apanham no Brasil.

Enfim, por meio desta incessante questão, competem às esferas da União, Estados e Municípios, junto aos órgãos da Educação, providenciarem campanhas rotineiras de maneira que conscientizem os alunos às soluções práticas e de respeito para com as mulheres. Inclusive, o Poder Judiciário, -com toda a sua influência jurídica-, deveria incentivar o povo a assistir audiências públicas voltadas para o assunto. Afinal, estar próximo dos processos judiciais é estar perto das relações jurídicas, exercer a cidadania e tomar conhecimento dos nossos direitos e deveres.