Implicações da falta de saneamento básico na saúde pública brasileira

Implicações da falta de saneamento básico na saúde pública brasileira

Tendo em vista que o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos assegure que Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidades e direitos, na atual sociedade brasileira não há o cumprimento dessa garantia, principalmente na área da saúde envolvendo o saneamento básico, onde toda uma população utiliza destes serviços diariamente.

É perceptível que a captação e o tratamento da água são de grande importância para que ela se torne potável e utilizável para a população. É possível perceber esta importância no filme “o menino que descobriu o vento” no qual um jovem em situação de vida precária, constrói um moinho de vento onde residia para ajudar a sua comunidade que sofria com a falta de água. Indubitavelmente notamos que a falta do saneamento básico trás não somente riscos para a saúde dos cidadãos como esquistossomose, leptospirose, febre ou epidemias como a dengue, mas também ao ambiente em que vivem, já que uma das vertentes do saneamento básico é a limpeza urbana.

Ademais, é notório apontar a grande desigualdade social onde grande maioria das áreas irregulares não possuem tratamento adequado de esgoto, tendo assim valões correndo a céu aberto, ligações ilegais na canalização que contaminam a água e lixos sendo jogados em locais inapropriados, podendo causar enchentes e alagamentos. De acordo com Richard Rorty, “Que tipo de mundo podemos preparar para os nossos bisnetos?”. Visto isso, percebemos os riscos que futuros cidadãos terão de passar ao prolongar este cenário.

Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Governo, por intermédio de projetos e programas de desenvolvimento para saneamento básico, aumente o investimento de grande irregularidade, afim de ter uma sociedade igualitária com todos os seus direitos garantidos onde o estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma Jonh Locke.