Impactos da obesidade no Brasil contemporâneo

A animação “Wall-E” narra um futuro distópico onde a humanidade teve de habitar outro planeta pois não havia espaço suficiente para todo o lixo produzido por ela na Terra, toda a população era obesa pois não praticavam nenhum tipo de exercício, pois todo o aparato tecnológico supria qualquer necessidade. Analogamente, o cenário onírico apresentado no filme é de grande verossimilhança com o panorama brasileiro. Visto que, a obesidade é um empecilho substancial no Brasil contemporâneo. Dessarte, tal perspectiva estiolada é fruto tanta das redes de fast-foods quanto do sedentarismo que assola boa parcela da população.

A priori, é indubitável pontuar a má alimentação como promotor do problema. Consoante ao pensamento do sociólogo polônes Zygmunt Bauman: “Penso, logo consumo”, evidencia-se o caráter consumista do brasileiro, que de forma incontrolável, consome de modo não saudável os fasts-foods. Nesse contexto, com a alta quantidade de calorias e de açúcares presentes nesses alimentos, agrava-se ainda mais a situação da saúde no Brasil, cabendo aos tais consumidores adquirem obesidade e consequentemente doenças.

Outrossim, faz-se mister salientar, ainda, que a comodidade que muitos encontram no conforto de casa retarda o combate a determinado empecilho. Evidencia-se esse fenômeno, no dado apresentado pela OMS – Organização Mundial da Saúde – onde afirma que 70% da população mundial é sedentária. Nesse âmbito, é imperativo depreender que a obesidade é uma das consequências do sedentarismo. Dessa forma, torna-se claro a necessidade de políticas para diminuir essa porcentagem e assim melhorar a qualidade de vida do brasileiro.

Portanto, é imprescindível abonar que o panorama da obesidade é um entrave e precisa ser combatido. Destarte, urge que o Ministério da Saúde, disponibilize folhetins publicados em redes sociais acerca de alimentações saudáveis e seus benefícios para que haja uma conscientização da população quanto esse mal. Ademais, cabe que as prefeituras locais, organizem e apoiem eventos com práticas de esporte nas cidades, como: corrida, ciclismo e dança, a fim de instigar a prática de atividades físicas. Desse modo, o Brasil só assim, passe longe do cenário obnóxio apresentado no filme “Wall-E”.