Iniciante

Impactos da falta de consciência política e eleitoral brasileira contemporânea

  • 0

O filósofo grego Aristóteles, em seu livro Política, aborda sobre o que é o cidadão, sendo esse aquele que tem a capacidade de participar das políticas do Estado em que vive. No Brasil, tal direito foi universalizado a partir da Constituição de 1988, proporcionando a “democracia” no país. Porém, na contemporaneidade, a maioria da população age inconscientemente e com desinteresse em relação a isso, mesmo tendo conquistado tal privilégio. Destarte, é de suma importância questionar sobre a problemática da falta de consciência política dos eleitores brasileiros.

Primeiramente, é possível dizer que a falta de educação política é uma das causas deste problema. Dessa forma, pequena é a parcela dos eleitores que agem com consciência, e muitos até mesmo não conhecem as virtudes de um governante ou deputado, gerando assim uma sociedade alienada de seus privilégios. Em referência a isso, tem-se a frase de P. Freire, em que somente a educação não é capaz de mudar a sociedade, mas sem ela tampouco a sociedade muda.

Conseguinte a isto, consequências são implicadas por causa dessa inconsciência social. Dentre elas, persiste a descrença política, em que pela ignorância em relação a essa mesma, eleitores abrem mão de seus direitos. Exemplo disso são os dados levantados pelo Supremo Tribunal Eleitoral, em que nas últimas eleições de 2014 e 2018 aumentou o número de votos em branco ou nulo. Ademais, é a frequência de políticos corruptos, o que gera revoltas na sociedade, embora, muitas vezes, essa mesma pesquisou pouco sobre aquele em que vota ou até mesmo vendeu esse direito, reforçando o que disse o pesquisador Leandro Karnal: “não existe político corrupto e população correta”.

Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que visem mitigar a falta de consciência política no país. Para isso, o Estado, junto com o MEC, deve colocar na Base Nacional Comum Curricular o ensino à política, e por meio de aulas – a partir do E. Médio – o jovem possa aprender a fazer bom uso do seu direito de voto, agindo de forma consciente. Dessa forma, num futuro próximo, possa prosperar eleitores que realmente possam participar das políticas do Estado, e concretizar-se-á a democracia no país, tendo cidadãos tal qual Aristóteles pensou.

Compartilhar

4 Correções

  1. Oie, sua redação está ótima!! Só vou levantar alguns pontos que eu fazia e foram considerados inadequados.

    1º parágrafo : Nesse não há o que falar, pois a sua tese está nítida e além disso possui dois repertórios socioculturais, não é obrigatório nesse, mas chama a atenção na banca do ENEM.

    2º parágrafo : Não recomendo colocar “primeiramente”, pois deveria ter um “segundamente”, procure começar de forma diferente, ao menos que você use “segundamente” depois, ai não terá problema. Outro ponto a ser levantado é que você abreviou o nome Paulo Freire sem tê-lo mencionado antes, você só poderia ter feito isso caso já tivesse citado antes, ai sim poderia abrevia-lo. Mas no geral está ótimo, você desenvolveu a ideia da sua tese e fez uma citação, pois aqui ela é obrigatória.

    3º parágrafo : Está ótimo também, exceto pelo fato de você ter repetido o pronome “mesma”

    4º parágrafo :
    Quem vai fazer : OK
    O que vai fazer : OK
    Por meio de : OK
    Com o objetivo de : OK
    Detalhamento : + ou -, senti falta de algo mais aprofundado
    OBS: Você abreviou “Ensino Médio” e “Ministério da Educação” sem tê-los citados antes. Você poderia ter escrito “Ministério da Educação (MEC)”, ai caso precisasse cita-lo novamente, você abreviaria para evitar repetições, vale o mesmo para o “Ensino Médio”

    PARABÉNS! Sua redação está óóótima, só falta melhorar pouquíssimos pontos. :)

    • 1
  2. Olá Rodrigo! Muito boa sua redação. Texto bem estruturado, coesão entre períodos e parágrafos com apresentação e desenvolvimento de causas e consequências. Sua proposta de intervenção está bem desenvolvida, detalhando as relações do jovem, política e conscientização.
    Duas pequenas observações: a última palavra da introdução, acredito que também deveria estar no plural, ” eleitores brasileiro” para “brasileiros”. Assim como no último período da conclusão, você poderia ter substituído o coloquialismo “num” para ” em um”.
    Parabéns Rodrigo!

    • 1
  3. ÓTIMA REDAÇÃO RODRIGO! EU ESTOU PESQUISANDO SOBRE O TEMA, E A SUA REDAÇÃO DE CARA FOI A QUE AJUDOU A DEFENDER MINHA TESE.
    SÓ UMA COISINHA VOCÊ ABREVIOU O NOME DO AUTOR QUE VOCÊ CITOU “P. FREIRE” (PAULO FREIRE) NÃO RECOMENDO A ABREVIAÇÃO DE NOMES, QUE VOCÊ NÃO TENHA CITADO ANTES. O MESMO VALE PARA ENSINO MÉDIO. MAS FORA ISSO ESTÁ MARAVILHOSO. TENHO PLENA E TOTAL CERTEZA QUE VOCÊ CONSEGUIU!

    • 0
  4. Olá, como vai ?
    Sua redação ficou boa, parabéns, mas no segundo e quarto parágrafos você poderia usar os nomes completos e não abreviações das palavras.
    Ex: …. tem-se a frase de P. Freire, primeiro paragrafo
    …. a partir do E. Médio, ultimo paragrafo
    Seu texto ficou bom, que você tenha sucesso a medida do seu esforço.

    • 0

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.