O trecho da música “Planeta Água” de Guilherme Arantes: Águas que movem moinhos são as mesmas que encharcam o chão; evidencia o papel da água como recurso indispensável, seja para garantir o equilíbrio ecológico e a vida humana, como também ao gerar energia em um país. Diante de tal importância, ao analisar a hodiernidade brasileira, é notório que o uso indiscriminado dessa fonte natural proporciona um cenário de crise e agravamento da seca, haja vista as interferências antrópicas no meio ambiente que, consequentemente, geram impactos de cunho socioeconômico e ambiental no país. Logo, é imperioso que medidas sejam tomadas a fim de garantir esse recurso em abundância às gerações brasileiras futuras.
Convém ressaltar, em primeira análise, que o homem ao atuar na natureza de maneira individualista, ou seja, extrair recursos desta, como fontes hídricas, sem se conscientizar ambientalmente e pensar no coletivo, contribui para restringí-las cada vez mais. Isto é, o uso indiscriminado da água pela sociedade, seja para fins domésticos, industriais e/ou agronômicos, denuncia a despreocupação dos cidadãos com a sustentabilidade e, assim, contraria o Princípio de Responsabilidade, que defende a preservação ambiental em prol dos futuros cidadãos, proposto pelo filósofo Hans Jonas. Nesse sentido, a questão da água é negligenciada e a lamentável postura de irresponsabilidade da sociedade agrava a crise hídrica, a qual favorece a seca em regiões.
Em virtude dessa interferência humana desarmônica, a possibilidade de escassez da água e o aumento dos episódios de sequidão causa tanto impactos na vida dos brasileiros como principalmente na natureza. Ou seja, tal cenário afeta, por exemplo, famílias agricultoras que, diante da insegurança hídrica, não conseguem produzir e assim abastecer o mercado interno; além de alterar o ciclo biológico da água e desse modo gerar um desequilíbrio ambiental e climático. Outro impacto é o desencadeamento de uma crise energética, haja vista a dependência brasileiras dos recursos hídricos em razão de maior parte de sua matriz de energia ser constituída de energia hidráulica. Destarte, a falta desse recurso indispensável em debate prejudica grandemente o desenvolvimento da pátria, a biodiversidade e a vida humana.
Em suma, são necessárias medidas que atenuem o desperdício de água e mobilizem a sociedade a mudar sua postura e compreender que a falta desta não é uma questão distante da realidade ou utópica, mas factual e já presente. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com a Agência Nacional das Águas (ANA) deve elaborar um projeto educativo, por meio da mídia, com vídeos curtos, a fim de reforçar a finitude da água disponível para uso, ao comparar situações com e sem tal recurso e alertá-los de sua necessidade. Além disso, o Governo deve criar um programa de captação da água das chuvas em cidades e posterior destinação desta para áreas rurais afetadass pela seca no terrirório e, desse modo, amenizar os impactos da falta d’água. Em síntese, com tais ações a crise hídrica não será sustentada e o povo brasileiro fará juz ao conceito ético proposto por Jonas.
LeticiaBF
Ótimo texto!
Consegui identificar sua tese na introdução.
No D1 acho que poderia ter melhor trabalhado seu repertório, e na última linha do parágrafo acrescentar “algumas ou certas” regiões, somente para deixar a frase mais coesa e linear.
Gostei do seu D2 só percebi erro em alguns usos da vírgula (confesso que é meu ponto fraco também kkk), eu acrescentaria algum repertório, o conceito de banalidade do mal da Hannah Arendt poderia cair bem com seu argumento sobre as consequências que o mal uso da água pelo homem causa.
Adorei sua conclusão, para mim tem todos os elementos necessários.
Seu texto tem pouquíssimos erros no meu ver, como dica, se não tiver feito essa redação escrita ou se for fazer o enem digital, aconselho que passe ela a limpo no papel para ver se atinge o máximo de 30 linhas o que é obrigatoriedade do enem.
Parabénsss e continue treinando!!!
CarlosRuas
Olá! Li sua redação e fiz alguns apontamentos que acredito que sejam pertinentes.
O trecho da música “Planeta Água” de Guilherme Arantes: Águas que movem moinhos são as mesmas que encharcam o chão; evidencia o papel da água como recurso indispensável, seja para garantir o equilíbrio ecológico e a vida humana, como também ao*(para) gerar energia em um país. Diante de tal importância, ao analisar a hodiernidade brasileira, é notório que o uso indiscriminado dessa fonte natural proporciona um cenário de crise e agravamento da seca, haja vista as interferências antrópicas no meio ambiente que, consequentemente, geram impactos de cunho socioeconômico e ambiental no país. Logo, é imperioso que medidas sejam tomadas a fim de garantir esse recurso em abundância às gerações brasileiras futuras.
Ótimo início de texto, apresentou o tema com uma letra de canção como repertório, mostrou a tese e quase não cometeu nenhum deslize.
Convém ressaltar, em primeira análise, que o homem ao atuar na natureza de maneira individualista, ou seja, extrair*(acho que o verbo no gerúndio caberia melhor nessa parte) recursos desta, como fontes hídricas, sem se conscientizar ambientalmente e pensar no coletivo, contribui para restringí-las*(restringi-las) cada vez mais. Isto é, o uso indiscriminado da água pela sociedade, seja para fins domésticos, industriais e/ou agronômicos, denuncia a despreocupação dos cidadãos com a sustentabilidade e, assim, contraria o Princípio de Responsabilidade, que defende a preservação ambiental em prol dos futuros cidadãos, proposto pelo filósofo Hans Jonas. Nesse sentido, a questão da água é negligenciada e a lamentável postura de irresponsabilidade da sociedade agrava a crise hídrica, a qual favorece a seca em regiões.
Fora alguns leve desvios de escrita, o parágrafo fluiu de maneira adequada e revelou a postura do(a) autora(a) frente a problemática de maneira clara e objetiva.
Em virtude dessa interferência humana desarmônica, a possibilidade de escassez da água e o aumento dos episódios de sequidão causa tanto impactos na vida dos brasileiros como principalmente na natureza*(a construção desse período me pareceu estranha). Ou seja, tal cenário afeta, por exemplo, famílias agricultoras que, diante da insegurança hídrica, não conseguem produzir e assim abastecer o mercado interno; além de alterar o ciclo biológico da água e desse modo gerar um desequilíbrio ambiental e climático. Outro impacto é o desencadeamento de uma crise energética, haja vista a dependência brasileiras dos recursos hídricos em razão de maior parte de sua matriz de energia ser constituída de energia hidráulica. Destarte, a falta desse recurso indispensável em debate prejudica grandemente o desenvolvimento da pátria, a biodiversidade e a vida humana.
Os parágrafos de desenvolvimento estabeleceram uma relação de causa e consequência, um formato válido para a construção do texto, no entanto, este último careceu um pouco de um repertório, informação mais concretas, como dados de pesquisas ou divulgações feitas na mídia.
Em suma, são necessárias medidas que atenuem o desperdício de água e mobilizem a sociedade a mudar sua postura e compreender que a falta desta não é uma questão distante da realidade ou utópica(distópica nesse caso), mas factual e já presente. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com a Agência Nacional das Águas (ANA) deve elaborar um projeto educativo, por meio da mídia, com vídeos curtos, a fim de reforçar a finitude da água disponível para uso, ao comparar situações com e sem tal recurso e alertá-los de sua necessidade. Além disso, o Governo deve criar um programa de captação da água das chuvas em cidades e posterior destinação desta para áreas rurais afetadass pela seca no terrirório e, desse modo, amenizar os impactos da falta d’água. Em síntese, com tais ações a crise hídrica não será sustentada e o povo brasileiro fará juz ao conceito ético proposto por Jonas.
Por fim, a conclusão contou com todos os elementos necessários para uma boa proposta de intervenção. É importante ressaltar que a conclusão já está suficiente com apenas 1 proposta de intervenção. Do mais, o texto fluiu de maneira adequada, não causando estranheza, fora alguns poucos momentos pontuais, e apresentou o pensamento do(a) autor(a) frente à problemática, parabéns.
Notas:
Competência I: 160
Competência II: 200
Competência III: 160
Competência IV: 200
Competência V: 200
Nota final: 920