Impactos ambientais: qual o preço do desenvolvimento?

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No episódio “Odiados pela nação”, da série distópica “Black Mirror”, são criadas abelhas robóticas para substituírem tais seres vivos, extintos devido aos prejuízos ambientais causados pelas ações da população. Nessa perspectiva, nota-se que, fora da ficção, os problemas ambientais contemporâneos também são consequências da falta de responsabilidade dos seres humanos. Dessa forma, é fato que os impactos ambientais, devido ao capitalismo e à falta de consciência mundial, são prejudiciais a todos, e, de certo modo, um futuro distópico não parece distante.

Primeiramente, observa-se que problemas ambientais, como poluição do ar e da água e desmatamento, estão relacionados à busca exacerbada pelo desenvolvimento. A partir da Primeira Revolução Industrial, e da ascensão do capitalismo, a busca por lucros passou a ter mais relevância do que o cuidado em preservar a natureza. No entanto, apesar de a maioria das técnicas capitalistas terem como consequência a diminuição da diversidade, as empresas e governos têm a obrigação de compensarem o que for destruído. Porém, há negligência sobre o assunto por parte dos indivíduos, assim como, falta de políticas de incentivo ao reflorestamento e ao uso de produtos biodegradáveis.

Por conseguinte, é visto que os resultados dessa negligência causem muitos danos à saúde e à vivência mundial. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 12,6 milhões de mortes anuais são causadas pela poluição, como, por exemplo, pelo câncer de pulmão, que é impulsionado pela poluição do ar. Nesse sentido, é notório que, em consequência à poluição da flora, os homens e os demais seres também são prejudicados. Sob esse viés, é possível comparar a realidade ambiental com a música “passarinhos”, de Emicida: “Daqui a pouco resta madeira nem para os caixões, o que era neblina, hoje é poluição”, já que a letra evidencia o problema do desmatamento e da poluição.

Portanto, para resolver esse impasse, é imprescindível que o Governo Federal, junto ao Ministério do Meio Ambiente, invista em políticas de consciência ambiental, que devem ser empregadas nas escolas, por meio de projetos estudantis, e na sociedade, como forma de retribuir à natureza tudo que foi retirado dela. Essas políticas devem se basear em replantar um número de árvores maior do que o número retirado pelas empresas, bem como, a técnica de silvicultura, e também, devem incentivar as empresas a utilizarem técnicas e produtos biodegradáveis, como combustíveis. Desse modo, os impactos ambientais serão menores e as pessoas poderão viver melhor.

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2 Correções

  1. Percebe-se que o tema foi muito bem desenvolvido, a utilização das citações relacionando-as com a realidade, as estratégias argumentativas, percebe-se que ouve planejamento antes de desenvolver o texto, possui os 4 parágrafos e apresenta nitidamente o domínio da norma padrão da língua portuguesa embora tenha mínimos errinhos que poderiam ter sido evitados relendo mais algumas vezes o texto. Parabéns, espero que tenha ajudado!

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  2. Desenvolvimento das ideias muito bom, citações criativas e bem explicadas, com uma argumentação explícita e embasada. Fluidez na leitura (obrigado conectivos) e domínio da gramática, pontuação e regência diferenciais.
    Conclusão interessante, atendendo ao que se pede no ENEM, e retomando aspectos trabalhados no desenvolvimento, dando um efetivo fechamento ao texto.
    Acredito que caberia uma nota acima dos 850 pontos, os corretores têm olhos de águia (ou maldade no coração).
    Encontrei alguns errinhos, mas acredito terem ocorrido na digitação:
    3º parágrafo: causem –> causam
    4º parágrafo: “…produtos biodegradáveis, como combustíveis.” –> biocombustíveis

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