IMPACTOS AMBIENTAIS DO CONSUMO NO SÉCULO XXI

De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal brasileira, o meio ambiente ecologicamente equilibrado deve ser preservado por todos, para as presentes e futuras gerações. No entanto, o consumo no século XXI aumenta cada vez mais, assim, causando graves impactos ambientais. Nesse sentido, cabe analisar a ausência educacional sobre o meio ambiente e o consumismo exagerado dos indivíduos, como intensificadores de tal dilema.

Diante desse cenário, a falta de educação sobre o meio ambiente leva a graves consequências. Segundo o filósofo Paulo Freire, “A educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Nesse ínterim, fica evidente que a educação faz toda a diferença no mundo, logo a ausência educacional existente sobre o meio ambiente, faz com que a população não consigo transformar o mundo como afirma freire, assim, levando a graves impactos ambientais, como a poluição do solo e da água. Desse modo, enquanto esse assunto não for abordado seriamente, o meio ambiente continuará sofrendo graves danos.

Ademais, o consumismo exagerado dos cidadãos colabora para o desequilíbrio ambiental. Conforme o filósofo Zigmunt Bauman “O problema não é consumir: é o desejo insaciável de continuar consumindo”. Nesse hiato, sabe-se que algumas pessoas não conseguem controlar o desejo de consumir bens, tornando-se um problema como afirma Bauman, e esse empecilho faz com que os lixos sobre a atmosfera causem um grande desequilíbrio ambiental. Dessa maneira, se os indivíduos continuarem a consumir exageradamente, o meio em que se vive não será saudável.

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para sanar os impactos ambientais do consumo no século XXI. Nesse contexto, cabe ao Governo, mais precisamente o MEC, abordar na grade curricular das escolas uma disciplina que aborde sobre o meio ambiente e os impactos causado a ele, por meio de mais investimento na população, a fim de que as pessoas conheçam mais sobre esse assunto e se conscientizem. Além disso, os “blogueiros”, principais intermediadores das redes sociais, devem criar campanhas que incentivem as pessoas a consumirem de uma maneira moderada, mediante “posts” e vídeos em seus perfis, com o intuito de diminuir o consumismo sem necessidade. Desse modo, o artigo 225 seria efetivado.