No episódio Nosedive, da série Black Mirror, os personagens vivem em uma sociedade em que as interações sociais são classificadas, definindo quem ascende ou não socialmente. A série, conhecida pelas sátiras com situações do dia a dia, parafraseia a relação contemporânea com as redes sociais, em que postagens e curtidas definem o indivíduo, compactuando, assim, para o surgimento de distúrbios obsessivos, depressão e ansiedade.
As redes sociais permitiram desenhar um “novo eu”, priorizando beleza, posses e status sobre o real ser e sentir na busca da aceitação almejada diariamente. Nesse contexto, vídeos e fotos, muitas vezes manipulados através de aplicativos, são postados, exibindo a perfeição e a felicidade absoluta para a obtenção dos chamados likes. A cada nova curtida o cérebro gera um efeito semelhante ao uso de cocaína, porém em menor poder, despertando uma obsessão pelas reações às postagens.
Visto isso, a rede social Instagram, no ano de 2019, ocultou o número de likes das postagens na plataforma, com o intuito de fazer com que seus usuários observem as fotos e não a quantidade de interações, evitando assim as competições dentro da rede. A ação polêmica, apesar de desagradar a muitos, teve vários apoiadores, dado que, na busca desenfreada por aceitação, ao ver fotos perfeitas, de pessoas que sofreram cirurgias plásticas ou foram alteradas em aplicativos, causam sérios problemas de depressão e ansiedade e contribuem para a normalização do culto a beleza, que, por sua vez, pode levar ao agravamento dos distúrbios anteriormente citados ou desenvolvimento de outros, como anorexia e bulimia.
Dessa forma, as redes sociais definem e classificam os indivíduos, podendo levar a sérias complicações na procura exagerada por aceitação, representada na forma de curtidas. Portanto, para combater esses efeitos algumas medidas devem ser tomadas, como a diminuição de tempo gasto nessas plataformas, a retirada de notificações banais das redes, que não estejam envolvidas em trabalho ou outra atividade importante, e a seleção de conteúdos a serem seguidos, levando em consideração relevância e o efeito causado por ela. Para isso, os Ministérios da saúde e educação devem se unir, promovendo a divulgação de dados e das medidas a serem tomadas através de vídeos e anúncios. Também as escolas devem oportunizar palestras com o intuito de proteger os jovens e as demais redes sociais necessitam ter o Instagram como exemplo para futuras ações em suas plataformas, buscando criar indivíduos mais saudáveis e autoconfiantes.
renanhld
Impacto dos likes na sociedade contemporânea
No episódio Nosedive, da série Black Mirror, os personagens vivem em uma sociedade em que as interações sociais são classificadas, definindo quem ascende ou não socialmente. A série, conhecida pelas sátiras com situações do dia a dia, parafraseia a relação contemporânea com as redes sociais, em que postagens e curtidas definem o indivíduo, compactuando, assim, para o surgimento de distúrbios obsessivos, depressão e ansiedade.
As redes sociais permitiram desenhar um “novo eu”, priorizando beleza, posses e status sobre o real ser e sentir na busca da aceitação almejada diariamente. Nesse contexto, vídeos e fotos, muitas vezes manipulados através de aplicativos, são postados, exibindo a perfeição e a felicidade absoluta para a obtenção dos chamados *likes. A cada nova curtida o cérebro gera um efeito semelhante ao uso de cocaína, porém em menor poder, despertando uma obsessão pelas reações às postagens.
*Acho que palavras em inglês, devem ser destacadas… por exemplo, estar em itálico.
Visto isso, a rede social Instagram, no ano de 2019, ocultou o número de likes das postagens na plataforma, com o intuito de fazer com que seus usuários observem as fotos e não a quantidade de interações, evitando assim as competições dentro da rede. A ação polêmica, apesar de desagradar a muitos, teve vários apoiadores, dado que, na busca desenfreada por aceitação, ao ver fotos perfeitas, de pessoas que sofreram cirurgias plásticas ou foram alteradas em aplicativos, causam sérios problemas de depressão e ansiedade e contribuem para a normalização do culto a beleza, que, por sua vez, pode levar ao agravamento dos distúrbios anteriormente citados ou desenvolvimento de outros, como anorexia e bulimia.
Dessa forma, as redes sociais definem e classificam os indivíduos, podendo levar a sérias complicações na procura exagerada por aceitação, representada na forma de curtidas. Portanto, para combater esses efeitos algumas medidas devem ser tomadas, como a diminuição de tempo gasto nessas plataformas, a retirada de notificações banais das redes, que não estejam envolvidas em trabalho ou outra atividade importante, e a seleção de conteúdos a serem seguidos, levando em consideração relevância e o efeito causado por ela. Para isso, os Ministérios da *saúde e *educação devem se unir, promovendo a divulgação de dados e das medidas a serem tomadas através de vídeos e anúncios. Também as escolas devem oportunizar palestras com o intuito de proteger os jovens e as demais redes sociais necessitam ter o Instagram como exemplo para futuras ações em suas plataformas, buscando criar indivíduos mais saudáveis e autoconfiantes.
*Saúde e educação em letra maiúscula, já que se referem aos ministérios.
Adorei a leitura! Conseguiu encaixar bem as frases, os conectivos e dividiu bem os parágrafos. Não sou prof. de português, nem de redação, mas só confere se palavras de outras línguas devem ser destacadas no texto. Parabéns!