Homofobia no Brasil

Na novela “Amor a vida”, produzida pela rede Globo, conta a história de Félix, um homem gay que possuí muita dificuldade de se aceitar por conta do preconceito do seu pai que jamais aceitaria do jeito que ele é. Este é o cenário de muitos brasileiros que se assumem homossexuais ou bissexuais. Os fatores que contribuem para o aumento desta problemática é o conservadorismo religioso e o bullying.

Deve-se pontuar de início, o conservadorismo religioso, de tal modo que em uma notícia publicada pelo G1, dizia que o Vaticano não aceitava o casamento homoafetivo, ou seja, duas pessoas do mesmo sexo. Este ponto de vista colabora para o aumento do preconceito e da homofobia e consequentemente a dificuldade de autoaceitação, pois muitas famílias religiosas acabam criando a visão de que o homem deve se casar com uma mulher e formar uma família conservadora. Dessa forma faz-se necessária a reformulação desta postura estatal urgente.

Em segundo lugar, pode-se citar, o bullying como outro fator referente a homofobia. Segundo pesquisas realizadas pelo IBGE, o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais. Visto que, está realidade tem relação direta com falta de punições aos homofóbicos, de tal modo, que os agressores se sentem mais seguros de praticar tal ato. Destarte, tudo isso retardada a resolução do empecilho, já que o assédio moral contribui para a perpetuação desse cenário.

Em vista disso, percebe-se como casos de homofobia podem se aprofundar na dificuldade de autoaceitação. Para combater esses empecilhos, o governo federal deve atuar por meio das escolas, a partir do Ministério da educação, promover palestras e debates falando sobre o conservadorismo e preconceito diante da homossexualidade, com a finalidade de que estas crianças futuramente não pratiquem o mesmo erro desta geração. Ademais, o governo federal deve atuar por meio do Poder Legislativo, aumentando a pena para crimes motivados pela identidade de gênero, com o intuito de diminuir casos de morte e agressões por conta da orientação sexual. A partir disso, a obra supracitada não mais representará o comportamento marginalizado perante a preferência sexual.