Homicídios entre jovens brasileiros e seus fatores causadores

Em um trecho do livro “O Mercador de Sonhos”, o autor M. M. Schwitzer enaltece que a cultura é uma arma do cidadão educado em busca por reconhecimento. Reconhecimento esse, que muitas vezes não é adquirido por muitos jovens brasileiros e que por esse fator, os mesmos acabam traçando caminhos adversos aos que os tornariam cidadãos de bem. Esse cenário se dá, entre outros, por dois fatores: A falta de orientação vinda de pais e responsáveis e pela baixa atuação dos meios governamentais em relação á educação.
Primeiramente, é importante ressaltar a baixa atuação dos sistemas de governo como percussora do problema, uma vez que não investindo como deveria na educação não abrem portas para atividades complementares fora do “quadro e giz”. Essa falta de atividades alternativas faz com que muitos jovens não se interessem por ficar na escola, acabem saindo e conhecendo o mundo do crime, que mais tarde pode  matá-los.
Ademais, é importante ressaltar a falta de diálogo de pais e responsáveis dentro de casa para com seus filhos. Segundo o poeta J.Petit Senn, “Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo”. A ideia de Senn pode ser absorvida tanto pelos pais da atualidade quanto pelos mais antigos, já que esse é um fator que passa de geração para geração.
Em suma, medidas são necessárias para conter o avanço dessa problemática. É mister que o Tribunal de Contas da União direcione capital para o MEC (Ministério da educação), acrescente mais metodologias de ensino que despertem mais interesse nos alunos de todas as fases de ensino, e também atividades motivadores no horário contrário ás aulas. Além disso, pais de adolescentes em formação devem se manter mais próximos de seus filhos. Dessa forma, a ideia de cultura e educação de Schwitzer será posta em prática e cada vez menos jovens irão ás ruas cometer crimes.