Habilidades e competências para as profissões do futuro

Segundo o empresário americano Steve Jobs, a tecnologia move o mundo. Dado o exposto, infere-se a exigência profissional voltada às especializações nas áreas de conhecimento e habilidades lógicas para adequar-se ao mercado de trabalho do futuro. Assim, torna-se discutível a formação escolar inadequada do possível trabalhador, que deverá restringir-se ao entendimento tecnológico, bem como a competitividade acirrada em mercados globais.

Em primeiro lugar, vale mencionar que, com os amplos investimentos direcionados aos setores informacionais, durante a revolução científico-tecnológica no século XX, o uso de máquinas para agilizar e suportar ofícios pesados foi amplamente empregado. Dessa forma, a atividade humana foi reduzida à operação e coordenação das tecnologias utilizadas na produção. Contraditóriamente, ainda que necessária a presença de conhecimentos, a formação escolar de grande parte dos indivíduos não atende as necessidades do mercado tecnológico em trânsito, comprometendo e dificultando a obtenção de vagas.

Ademais, evidência-se, atualmente, a forte expressão da globalização pelo mundo. Tal fenômeno, iniciado desde as grandes navegações, requer primordialmente de um aparato altamente tecnológico para que mantenha as relações mundiais em constante fluxo. Logo, nota-se que, a contratação dos empregados é feita de modo rigorosamente seletivo, tendo em vista as necessidades de mercado e as inúmeras competências e requisitos, acarretando em competitividade dos cargos.

Em suma, as habilidades e competências para as profissões do futuro, mostram-se ainda singulares a sociedade globalizada. Desse modo, compete ao ministério da educação, por meio da elaboração de um projeto de lei enviado à Câmara dos Deputados, estabelecer a incorporação obrigatória do ensino de informática aos currículos escolares, afim de que todo estudante tenha, antecipadamente, preparação para as profissões do futuro.