Gravidez na Adolescência em questão no Brasil (OBS: NOTA POR FAVOR!)

  Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a gravidez na adolescência no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Dessa forma, é notório que o problema persiste intrinsecamente ligada à realidade no país, e desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.

  Em uma primeira análise, é evidente que um dos principais fatores que contribuem para a gravidez na adolescência seria a má utilização de preservativos. Nessa perspectiva, segundo o educador Paulo Freire, “se a educação sozinha não muda a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, paralelo à um cenário contemporâneo no Brasil, cujo possui uma educação deficitária, mas ainda se caracteriza como principal instrumento para a formação de um indivíduo, tendo como foco o conhecimento sobre educação sexual nas escolas de nível médio.

Outro importante aspecto a ser considerado é a falta de profissionais da área em âmbito escolar, cujo sua importância tem grande valor para o conhecimento sexual dos adolescentes. Logo, na série Sex Education, o ator Asa Butterfield representa o personagem Otis, um garoto virgem, mas que entende muito bem sobre sexo na teoria, por causa da sua mãe Jean – uma terapeuta sexual. Dessa forma, na primeira temporada urge uma ideia de Otis para ganhar dinheiro dando conselhos sexuais para alunos dentro da escola. Diante do exposto, tudo isso acelera o empecilho, já que a orientação partindo de um adolescente não qualificado contribui para a perpetuação desse quadro deletério.

Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir que tais problemas sejam corrigidos. Para que isso ocorra, é necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, juntamente ao fortalecimento de ONGs para que tenha uma quantidade maior de concursos públicos na área da saúde com o intuito de diminuir o índice de gravidez na adolescência no Brasil. Desse modo, todos serão beneficiados, pois haverá orientação no momento do ato e não ocorrerá uma gravidez indesejada.