Durante o Brasil colônia, as índias eram violentadas e estupradas pelos estrangeiros e, consequentemente, engravidadas precocemente. Hodiernamente, a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública no Brasil, devido à má informação sobre o uso dos anticoncepcionais e à carência de educação sexual.
Primeiramente, deve-se ressaltar que o mau uso dos contraceptivos entre os jovens constitui um agravante para a gravidez precoce. A teoria Neomalthusiana, fez com que a sociedade adotasse barreiras reprodutivas para diminuir o crescimento demográfico. De maneira análoga, no Brasil, os canais de comunicação divulgam informações acerca da importância dos preservativos, todavia, muitos jovens não sabem a maneira correta de usá-los. Com isso, esse público torna-se propício a uma gravidez.
Além disso, outro fator que determina uma gestação indesejada na juventude é a carência de educação sexual em algumas escolas. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, o Fato Social é um instrumento que molda o agir e o pensar do indivíduo. Sob tal óptica, a falta de ensino sexual em certas instituições contribui para a gravidez na adolescência e, assim, traz efeitos negativos à vida do jovem, como: a evasão escolar, a dificuldade para conseguir um emprego e a depressão pós-parto.
Logo, são necessárias medidas para mudar esse cenário na saúde pública brasileira. Assim, o Governo Federal deve disseminar informações sobre o uso correto dos contraceptivos, por meio de palestras socioeducacionais para os jovens, a fim de diminuir a gestação precoce. Outrossim, a Escola precisa incluir a educação sexual em sala, com o intuito de minimizar a problemática. Desse modo, a atual situação do Brasil poderá mudar.
MateusRicardoGT
C1 – 200
C2 – 200
C3 – 160
C4 – 200
C5 – 160
Nota = 920
Ótima redação! Você desenvolve bem o texto, apresenta um bom repertório, apresenta uma redação coesa com a devida progressão textual bem elaborada. Contudo, na introdução, a sua contextualização não gerou impacto, parece que só foi posta lá e não gerou uma relação boa ao restante do texto.
Outro ponto que merece destaque é que faltou o seu posicionamento diante dos fatos apresentados, use adjetivos para deixar claro o seu posicionamento, como exemplo: é uma situação “deplorável” .
Na conclusão faltou mais um detalhamento, tipo, como/de que forma essas palestras socioeducacionais fariam a diferença para os jovens.
Enfim, espero ter ajudado de alguma forma! ;)
Jubs
Correção de acordo com as competências do Enem:
Não acho que tenha sido uma boa alusão histórico utilizar o estupro de indígenas, visto que esta parte específica não está diretamente relacionada com o fato da gravidez precoce no Brasil. Ainda sobre a introdução, o mais coerente ao se construir um parágrafo é seguir uma estrutura básica de “Introdução, desenvolvimento e conclusão” em cada um dos parágrafos, sendo cada uma dessas partes no mínimo um período.
Foi construída a tese de forma correta, bem explícita no último período da introdução, porém, senti falta de seu posicionamento na parte da argumentação, ficando assim como um texto mais expositivo que argumentativo.
Sobre a competência 1, você parece ter seguido bem as regras gramaticais e de concordância, o que lhe geraria uma nota alta nessa competência.
Sobre a conclusão, fica evidente que faltam um dos componentes principais de uma conclusão estilo enem: que é o detalhamento da proposta de intervenção.
Sobre os aspectos de coerência e coesão: acredito que, fora a parte da alusão histórica, todo o restante do texto se conversou bem entre si, referindo-me aos períodos e entre os parágrafos.
Fica evidente que você possui um bom repertório nos 2 parágrafos de desenvolvimento, o que lhe daria uma boa nota na competência 2.
Notas:
C1: 200
C2: 180 – por conta da alusão histórica da introdução que não conversou bem com o restante do texto.
C3: 160 – mesmo motivo da C2
C4: 200
C5: 140 – falta detalhamento e a proposta está um pouco superficial, exatamente pela falta de detalhes.
Nathalya Beatriz
Sua redação ficou boa e tem potencial, no entanto você não expôs dados (percentuais ou estatísticos) que susutentassem seus argumentos,e isso é de extrema importância. Outro fato é que achei sua alusão histórica da introdução um pouquinho fora do contexto, e seu repertório sociocultural é muito bom, mas poderia ser organizado um pouco melhor, seguindo uma lógica de raciocínio. E por fim, em sua proposta de intervenção faltou detalhamento da mesma, e é aconselhado sugerir como agente um órgão público de forma mais explícita (Ex: Ministério da Educação…) e não falar apenas governo, pois fica muito amplo, já que dentro do governo existem vários órgãos e instituições. Com um pouco mais de prática vc chegará lá!