Grandes Epidemias e sua relação no âmbito social

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A humanidade sempre foi atingida por doenças no decorrer de sua história. Desse modo, o advento constante de epidemias ressalta os obstáculos das sociedades para desenvolverem um combate capaz de impedir um contingente exagerado de vítimas, como os observados na peste negra, século XIV e no SARS-Cov-2, século XXI. Destarte, a desinformação acerca das enfermidades bem como a ausência de investimentos na saúde contribuem para a manutenção de tal cenário.

Em princípio, segundo o Globo, em 1950, 50 milhões de pessoas faleceram devido a gripe espanhola.Em razão disso, decorreu-se a emissão de notícias falsas as quais elencavam supostas medidas, cujas aplicações permitiam sanar não só esta mas as demais enfermidades transmitidas no convívio social. Nesse sentido, as pessoas continuam a rejeitar as práticas, de fato efetivas, pois preferem crer no potencial curativo presente em informações sem comprovação médica. Logo, a Revolta da Vacina,em 1904, fez-se reflexo do ápice da incompreensão da comunidade, em que a desinformação aliada a própria resistência individual em atuar sob as recomendações sanitárias ainda favorecem as propagações de doenças.

Ademais, de acordo com Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz, o diagnóstico representa a principal linha de ação no combate às epidemias. Sob tal ótica, nota-se a importância de ações preventivas, em virtude da capacidade suscitarem um norteamento pautado na preparação do sistema público de saúde para controlar o avanço de novas enfermidades.Contudo, a falta de investimentos do poder público no SUS impede a formação de uma rede uniforme apta de equipamentos e profissionais especializados suficiente para exercer um enfrentamento efetivo sobre essas, e, por vezes, determinadas regiões brasileiras sofrem com a expansão acelerada do número de contaminados, sem tratamento para todos, a exemplo, tem-se o estado do Amazonas na pandemia de coronavirus. Em suma, há ainda reduzida disponibilidade de recursos para o desenvolvimento de pesquisas que poderiam auxiliar na luta contra as epidemias.

Portanto, é necessário uma mudança de postura do Governo Federal, visando preparar áreas da saúde para os constantes surtos epidêmicos.Por isso, é imprescindível o Estado destinar, por meio do Ministério da Saúde, repasses financeiros, os quais fiscalizados pelos agentes públicos, sejam, nos postos de atendimento, investidos na aquisição de aparatos tecnológicos e no financiamento de cursos de capacitação para profissionais desta rede, afim de auxiliar na identificação antecipada de doenças, empregando medidas corretas de tratamento. Assim, é possível evitar cenários análogos aos das epidemias de peste negra e SARS-Cov-2.

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1 Correção

  1. Oi Luidi,
    Não tenho o que pontuar de erros, sua redação está bem conectada .
    Os parágrafos de desenvolvimento estão excelentes , realmente apresentou as causas e problemas deixando tudo bem explícito .
    E a conclusão está ótima , apresentou a solução dos problemas e eu gostei muito parabéns !!!!!!!
    Não sei avaliar com nota ,mas tenho certeza que seria uma nota excelente !!!

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