Genocídio indígena

“O maior dos escândalos é que nos habituamos a eles” frase da filosofa francesa, Simone de Beauvoir, que figura facilmente um problema que se arrasta à seculos até os dias de hoje, O genocídio indígena, deixando vivos pouco mais de 800 mil índios, 10% da população original segundo o IBGE. Com base nisso deve-se debater soluções para tal conjuntura que circulam tanto entre as limitações impostas a FUNAI, quanto nas brigas por território.

Primeiro, a Fundação Nacional do Índio, FUNAI, em sua autoridade promove a devida proteção e assistência aos indigenas e suas terras, além de preservar sua cultura. Entretanto, a mesma encara muita invisibilidade e limitações políticas e orçamentárias. Dessa forma a falta de liberdade e visibilidade para a instituição dificulta açoes mais fortes e concretas no combate a problemática.

Outrossim, vale ressaltar, a briga por território, como um empecilho à resolução do problema. Todos os anos morrem indigenas em ataques de garimpeiros e agricultores, que invadem suas terras e querem posse delas para continuar sua produção. Passando por cima de leis de proteção e em maioria das vezes, saindo impunes. Por isso são necessárias mudanças estatais para reverter tal complicação.

Portanto, são vitais ações capazes de cessar com as mortes de centenas de indígenas. Urge então que o Ministério da Justiça conceda a FUNAI mais liberdade em suas açoes e mais apoio politico e tributário e que, uma vez com poder, aumente a proteção e a homologação das terras, subindo também a pena para invasões. Feito isso, devolveremos a autonomia aos indigenas que viverão seguros.