Garantia do acesso à saúde pública pela população transexualno Brasil

  • 3

O filme ” A garota dinamarquesa” retrata a história real de Lili ELbe, a primeira pessoa transexual registrada a passar por um procedimento de redesignação de gênero. A obra registra sua trajetória solitária e sua morte após complicações de um dos procedimentos cirúrgicos de mudança de sexo realizado sem assistência de órgãos regulamentados de saúde. Após quase 100 anos desse fato, ocorrido em 1930 na Holanda, é possível observar na sociedade brasileira, a inexistência de um ampla garantia do acesso à saúde pública pela população transexual, aproximando a realidade desse público ao vívido por Lili Elbe. Nesse contexto a ausência de atuação Estatal ostensiva na ampliação na ampliação dessa garantia implica tanto no atendimento à necessidades básicas dessa minoria pelo sistema de saúde, quanto em assistências emergenciais.
Primeiramente, destaca-se a atuação negligente do governo no acesso à saúde pelas pessoas trans. Em contraste à constituição Federal de 1988 que garante o acesso universal e gratuito à saúde, a sociedade brasileira se aproxima da condição de “anomia”, ressignificada pelo sociólogo Dahrendorf no livro “A lei e a ordem” como ineficácia dos dispositivos normativos de uma nação. Nesse sentido, tal ineficácia fica clara ao observar a concentração de programas assistencialistas especializados no atendimento de transexuais em hospitais de regiões centrais, o que provoca uma espécie de “apartheid” dentro do sistema de saúde, uma vez que, segundo dados do DATASUS, apenas 6% das demandas especializadas ao publico trans são atendidas anualmente. Assim, infelizmente, tal grupo permanece segregado devido à anomia presente no país.
Além disso, tal sistemática afeta, também, os atendimento emergenciais. Segundos dados da OMS, o Brasil é o país com maior número de mortes e casos de violência por transfobia. Nesse ínterim, a atual conjuntura do sistema de saúde pública, com a presença de poucos leitos de UTI e recursos limitados, provoca uma disparidade com a realidade, o que ameaça a integridade da população trans que não consegue acesso a esses espaços. Desse modo, tal sistemática é semelhante à ilustrada na série global ‘Sob pressão”, na qual as taxas de mortalidade não se refere ao grau de risco dos pacientes, mas aos recursos limitados que o sistema possui, o que precariza o acesso à saúde, principalmente para a minoria trans.
Impende, portanto, que o acesso à saúde pública seja garantida para a população transexual no Brasil. Cabe ao tribunal de contas da união, apoiado pelo governo federal, direcionar recursos ao Ministério da saúde, que, por sua vez, aliado ao IBGE, deve mapear as regiões com maior densidade populacional de transexual cujo número de hospitais especializados seja inferior à média nacional e transferir investimentos para tais áreas. Desse modo, os representantes políticos dessas regiões devem promover a construção de centros especializados ao atendimentos de pessoas trans nos hospitais públicos, realizando cirurgias de mudança de gênero e os mais diversos procedimentos que possam garantir o bem-estar físico e psicológico desse público. SOmente assim, o acesso à saúde pública poderá ser plenamente assegurando e a realidade das transexuais brasileiras não seja igual ao de Lili ELbe.

Compartilhar

2 Correções

  1. Ooie, vim retribuir a correção linda!! Vou corrigir igual a você, achei até mais fácil.
    O filme ” A garota dinamarquesa” retrata a história real de Lili ELbe, a primeira pessoa transexual registrada a passar por um procedimento de redesignação de gênero. A obra registra sua trajetória solitária e sua morte após complicações de um dos procedimentos cirúrgicos de mudança de sexo realizado sem assistência de órgãos regulamentados de saúde. (Usa um conectivo, LOGO,) Após quase 100 anos desse fato, ocorrido em 1930 na Holanda, é possível observar na sociedade brasileira, a inexistência de um(A) ampla garantia do acesso à saúde pública pela população transexual, aproximando a realidade desse público ao vívido por Lili Elbe. Nesse contexto a ausência de atuação Estatal ostensiva na ampliação na ampliação dessa garantia implica tanto no atendimento à(Às) necessidades básicas dessa minoria pelo sistema de saúde, quanto em assistências emergenciais. (tua introdução MUITO grande, daria em torno de 8-9 linhas com a letra minuuuscula)
    Primeiramente, destaca-se a atuação negligente do governo no acesso à saúde pelas pessoas trans (trans não é informal nao?). Em contraste à constituição Federal de 1988 que garante o acesso universal e gratuito à saúde, a sociedade brasileira se aproxima da condição de “anomia”, ressignificada pelo sociólogo Dahrendorf no livro “A lei e a ordem” como ineficácia dos dispositivos normativos de uma nação. Nesse sentido, tal ineficácia fica clara ao observar a concentração de programas assistencialistas especializados no atendimento de transexuais em hospitais de regiões centrais, o que provoca uma espécie de “apartheid” dentro do sistema de saúde, uma vez que, segundo dados do DATASUS, apenas 6% das demandas especializadas ao publico trans são atendidas anualmente. Assim, infelizmente, tal grupo permanece segregado devido à anomia presente no país.
    Além disso, tal sistemática afeta, também, os atendimento emergenciais. Segundos dados da OMS (não é necessário explicar o que é a sigla OMS?), o Brasil é o país com maior número de mortes e casos de violência por transfobia. Nesse ínterim, a atual conjuntura do sistema de saúde pública, com a presença de poucos leitos de UTI e recursos limitados, provoca uma disparidade com a realidade, o que ameaça a integridade da população trans que não consegue acesso a esses espaços. Desse modo, tal sistemática é semelhante à ilustrada na série global ‘Sob pressão”, na qual as taxas de mortalidade não se refere ao grau de risco dos pacientes, mas aos recursos limitados que o sistema possui, o que precariza o acesso à saúde, principalmente para a minoria trans.
    Impende, portanto, que o acesso à saúde pública seja garantida para a população transexual no Brasil. Cabe ao tribunal(quem) de contas da união, apoiado pelo governo federal, direcionar(o que) recursos ao Ministério da saúde, que, por sua vez, aliado ao IBGE, deve mapear (como) as regiões com maior densidade populacional de transexual cujo número de hospitais especializados seja inferior à média nacional e transferir investimentos para tais áreas. Desse modo, os representantes políticos dessas regiões devem promover a construção de centros especializados ao atendimentos de pessoas trans nos hospitais públicos, realizando(finalidade) cirurgias de mudança de gênero e os mais diversos procedimentos que possam garantir o bem-estar físico e psicológico desse público. Somente assim, o acesso à saúde pública poderá ser plenamente assegurando e a realidade das transexuais brasileiras não seja igual ao de Lili ELbe.
    C1: 180
    C2: 200
    C3: 160 (eu particularmente, achei fraco o seu uso de conectivos.)
    C4: 200
    C5: 200
    nota; 920-960
    obs: Quando eu fiz as perguntas, é porque eu não tenho 100% de certeza :)

    • 1

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.