Garantia da saúde no Brasil

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  No filme coreano ”A Gripe”, é retratado uma epidemia devastadora causada por um vírus desconhecido. O governo toma medidas drásticas para impedir o alastramento da doença, causando pânico na população. O longa também mostra as dificuldades das figuras de autoridade em tomar as devidas decisões para que a sociedade esteja precavida quanto ao surto viral. Fora das telas de cinema, é fato que a realidade apresentada no filme pode ser relacionada àquela do século XXI: falta de investimento do governo na saúde pública e hesitação e resistência da população em relação a vacinas.
     Em primeiro lugar, faz-se necessário destacar que, apesar do país apresentar um sistema de saúde que atende a todos, é fato que o mesmo apresenta falhas, como falta de leitos e remédios para tratar os pacientes. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do ”contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o que infelizmente é evidente no país. Dessa forma, medidas são necessárias para que ocorra a garantia de uma saúde de qualidade a todos.
     Ademais, ocorre a disseminação da dúvida no que se refere se a vacina é segura. No século XX, por exemplo, ocorreu a Revolta da Vacina, onde a população se recusou a ser vacinada, já que não estava ciente do que e para que se tratava, devido às autoridades, que não deram o conhecimento prévio ao povo. Paralelamente, no Brasil contemporâneo ocorre a falta de informação para a sociedade. Logo, faz-se mister a propagação de dados científicos quanto à finalidade da imunização em massa.
    Portanto, é preciso que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a garantia da vacinação do Brasil,  urge que o Ministério da Saúde crie, por meio de investimento, um programa que conscientize a população sobre como a vacina é segura e é uma importante intervenção preventiva de doenças virais, além de aplicar recursos para a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, se consolidará uma sociedade mais saudável, onde o Estado desempenha corretamente seu ”contrato social”, tal como afirma John Lock.
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2 Correções

  1. Oi! Tudo bem?

    Segue:

    C1: 160 = Bom domínio da língua portuguesa com poucos desvios.

    C2: 200 = Apresenta uma argumentação consistente, com repertório sociocultural e um domínio excelente do texto dissertativo-argumentativo.

    c3: 160 = Defende uma tese de forma organizada, com indícios de autoria. Capaz de apresentar opiniões, fatos e informações relacionados ao tema.

    c4: 200 = Sabe articular as partes do texto com uso diversificado de recursos de coesão.

    c5: 200 = Consegue apresentar proposta detalhada, coerente e relacionada à argumentação desenvolvida na redação.

    NOTA FINAL: 920.

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  2. Bia, a sua redação ficou muito boa! Não tenho nenhuma crítica concreta, ou algum apontamento grave. Você utilizou diversas menções e algumas citações do passado, acredito para que o texto fique perfeito, você deveria implementar com citações atuais, por exemplo com o vírus SARS CoV 1, e seus impactos na saúde pública. Essa é a minha única “ressalva”, lembrando que não é uma crítica, e sim uma sugestão.

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