Fuga de Cérebros

Muitos brasileiros com um alto nível de escolaridade vêm deixando sua terra natal, esse é um índice que desde 2011 está aumentando. Os jovens doutores optam por deixar sua nação para tentar obter oportunidades melhores de desenvolver seu trabalho em ambientes mais favoráveis a ciência. Este fato está sendo chamado de fuga de cérebros, que vem preocupando cada vez mais a comunidade científica brasileira, por trazer dificuldades de desenvolvimento para o país.

No Brasil, o caminho científico tem sido um dos rumos de maior dificuldade de se seguir, por conta disso, o brain drain (expressão em inglês que significa a saída de cientistas de um país para trabalhar em instituições estrangeiras) tem se tornado uma prática muito comum. Ademais, há uma enorme tendência deste acontecimento se repetir cada vez mais.

“A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação”, Oscar Wilde. Os jovens cientistas, insatisfeitos com o baixo investimento com a ciência brasileira, buscam novas formas de investir em seus conhecimentos, se dirigindo para países mais desenvolvidos tecnologicamente. Além disso, as universidades científicas recebem pouca verba para auxiliar nas pesquisas de seus doutores e doutorandos, a reclamação de precisar gastar de seu próprio dinheiro é a mais persistente. A neurocientista Suzana Herculano-Houzel, afirmou em carta para a revista Piauí “ter-se cansado do ambiente que incentiva a mediocridade”. “A ciência brasileira está agonizante.”

Diante do exposto, é preciso mitigar esse problema. O ministério da ciência, tecnologia e inovações juntamente com algumas universidades, devem incentivar os alunos a permanecerem em sua terra natal para fazerem suas pesquisas. Essa ação deve ser feita pelo ministério buscando melhorar a verba enviada a universidades nacionais para fins estudiosos, enquanto as universidades precisam dar um maior apoio aos seus cientistas, ajudando a divulgar suas pesquisas e também incentivando a continuar com as mesmas.