Fruto “delas”

É cultural às diferenças de gêneros no Brasil, contudo tal cenário vem se modificando cada vez mais em nosso país, e uma das principais áreas que demostra esse fenômeno é a agronegócio. Logo é de suma importância lembrar que a maior ferramenta para a transformação é a educação e a sua capacidade de inserção.

Isso porque, segundo o blog Giro do Boi, mulheres que trabalham nesse ramo e que tem ensino superior subiu de 11,30% em 2014 para 15% em 2015, portanto um salto significativo de mão de obra feminina potencialmente preparada em uma área onde apenas homens tinha domínio, ou seja além de inclusão de gênero é possível verificar consequentes melhorias para o agronegócio brasileiro.

Segundo Paulo Freire “A educação transforma as pessoas, e pessoas transformam o mundo”. Partindo desse pressuposto, podemos depreender que a facilitação da formação de mulheres que já atuam nessa área sem qualquer estudo, terá como consequência inúmeros benefícios para o agronegócio no Brasil, uma vez que elas estão inseridas no ramo, porque não otimizar?

À vista disso, cabe aos governantes legislar políticas públicas que abarcam a formação e inclusão de gênero e canalizem para o setor primário, dando assim oportunidade para que as mulheres se formem e como consequência melhorem o agronegócio brasileiro. O incentivo deve partir sim do estado, e com apoio da população no geral poderemos colher diversos frutos positivos da atuação “delas” no campo.