Formas de combater as doenças sexualmente transmissíveis no Brasil

A série “Sex Education” da Netflix mostra a realidade dos adolescentes contemporâneos em uma escola nos Estados Unidos onde o personagem Otis ajuda e resolve alguns problemas que seus colegas de classe têm sobre como se educar sexualmente, já que sua mãe é uma sexóloga bastante conhecida e renomada. Apesar de ser apenas uma série um tanto cômica (e importante), esses problemas se aplicam no cotidiano do jovem brasileiro também. A desinformação gera o aumento exorbitante das DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis) no Brasil.

Em um dos episódios da série é provocada uma histeria coletiva devido à transmissão da sífilis, onde os alunos supõem que a doença é transmitida pelo ar, fato totalmente errado. A visão distorcida que algumas pessoas tem sobre o assunto é que se trata de como ensinar os jovens a terem relações sexuais, mas na verdade é ensinado apenas a se prevenir nessas relações. Com isso, é possível perceber que a educação sexual ainda é vista, infelizmente, como um tabu enorme e acaba desencadeando a insciência sobre tal assunto na geração z.

Em decorrência disso, as doenças sexualmente transmissíveis atacam mais vítimas a cada ano que passa. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) todos os dias ocorrem 1 milhão de novos casos. A prática sexual sem nenhum tipo de preservativo é muito comum entre os jovens que já possuem uma vida sexual ativa há algum tempo. No carnaval, os índices crescem ainda mais, sendo necessário uma campanha maior sobre o uso da camisinha.

Como em Sex Education, é necessária uma implantação da educação sexual nas escolas como uma matéria. Uma interceptação do Ministério da Saúde e o Ministério da Educação através de palestras e distribuição de preservativos ao menos uma vez na semana, além da quebra de paradigmas dos pais para com os filhos sobre o sexo. Seriam grandes agentes na disseminação de informações e diminuição das doenças.