FOME NO BRASIL: COMO GARANTIR DIREITOS HUMANOS EM UM MUNDO CONSUMISTA?

No filme “Parasita” uma família de sul-coreanos vive um drama, onde pela causa do desemprego, moram em um lugar não adequado a condições humanas e passam fome, ao contrário de muitas pessoas que vivem a realidade inversa. Isso também ocorre no Brasil, onde cerca de 1,7% das pessoas não têm sempre um alimento à disposição.

Em primeiro lugar, segundo a revista “Pragmatismo político”, cerca de 805 milhões de pessoas no mundo lutam por comida diariamente, equivalente a 10% da população mundial. O continente que mais sofre com esse problema é a África, onde 236 milhões de habitantes vivenciam isso, segundo a FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. No Brasil, essa crise vem diminuindo a cada ano, de 1990 a 2014, a taxa de pessoas que passam fome no país foi de 14,8% a 1,7%, porém esse número ainda é gritante, pois a porcentagem atual implica cerca de 3,4 milhões de indivíduos necessitando comida.

Além disso, segundo o representante da FAO no Brasil, Allan Bojanic, cerca de 43 milhões de crianças são alimentadas diariamente nas escolas, sendo que grande parte delas vão à escola com o intuito de se alimentar, já que em suas casas isso não ocorre. Porém, ainda há uma falta de incentivo do governo a essas escolas, como por exemplo em 2016, onde as crianças de uma escola pública do Rio de Janeiro,foram impossibilitadas de receber a refeição pois não haviam panelas.

Portanto, é necessário que o governo tome providências para melhorar o quadro atual. Para que a fome seja combatida em um mundo consumista, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos faça um investimento a famílias necessitadas, por meio de cestas básicas ou dinheiro, e também com a ajuda da população que não passa por esta situação,com a ajuda de doações para as famílias necessitadas, ao invés de comprar mais que o necessário e acabar jogando no lixo o que passou da validade.