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Fome no Brasil: como enfrentar esse problema?

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<span;>No livro “O Menino do Pijama Listrado”, escrito por John Boyne, a fome é retratada por intermédio do personagem Shmuel, que, por ser judeu, sofria discriminação e vivia em drásticas condições durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar do ínterim entre a ficção e a realidade brasileira, esse cenário pode, ainda, ser observado no século XXI: as diferenças sociais ampliam o preconceito, o que intensifica as desigualdades, além do fator da insuficiência estatal, que, pela escassez da efetivação de políticas públicas capazes de mitigar a fome, atua como uma causa desse problema. Assim, faz-se imprescindível contornar as motivações desse precário quadro, com o fito de enfrentar o obstáculo supracitado.

Sob esse viés, vale salientar que as diferenças entre as pessoas são heranças históricas que fortalecem a permanência da fome no Brasil. Nesse sentido, insta citar o período da escravidão, em que os negros eram sustentados por seus donos, os quais, pelo preconceito – motivado pela distinção das características de um indivíduo -, deixavam seus escravos sem mantimentos. Paralelamente, a fome no Brasil torna-se evidente por tais desigualdades, visto que estigmas fundamentados na escravidão interferem, infelizmente, na seleção de classes sociais: segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), duas a cada dez pessoas consideradas, no Brasil, ricas são negras, o que demonstra a interferência do preconceito na fome. Dessa forma, enquanto a sociedade tiver tal pensamento míope, a fome será um desafio a ser superado.

Ademais, a negligência do Estado em democratizar a alimentação corrobora esse triste horizonte. Nesse contexto, a obra “O Cidadão de Papel”, do escritor paulista Gilberto Dimenstein, evidencia uma insuficiência do governo brasileiro em concretizar os direitos constitucionais, que, apesar de idealizados na legislação brasileira, não são executados na prática. Associado a isso, o Governo Federal constrói o ideal criado por Dimenstein, haja vista que, embora haja, no corpo civil brasileiro, programas de distribuição de rendas e alimentos, como o “Bolsa Família” e “Fome Zero”, eles não são universalizados para todos que possuem tal necessidade, o que mobiliza as diferenças e a fome na contemporaneidade, tornando impossível efetivar as regalias humanitárias, como o acesso à alimentação. Desse modo, é tarefa estatal combater as desigualdades da população.

Portanto, é mister solucionar o problema da fome no Brasil. Para isso, urge que o Ministério da Educação insira nas escolas, por meio de alterações na Base Nacional Comum Curricular, ensinos funcionais para diminuir estigmas que incentivam a disseminação da fome, como a importância da empatia nas relações sociais, a fim de alterar as estatísticas atuais no que tange a essas desigualdades. Outrossim, é tarefa do Governo Federal fortificar, mediante a investimentos na democratização de alimentos, políticas públicas que erradicam a fome. Com essas medidas, a fome será apenas um fato ficcional evidenciado por Shmuel em “O Menino do Pijama Listrado”.

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4 Correções

  1. No livro “O Menino do Pijama Listrado”, escrito por John Boyne, a fome(1) é retratada por intermédio do personagem Shmuel, que, por ser judeu, sofria discriminação e vivia em drásticas condições durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar do ínterim entre a ficção e a realidade brasileira, esse cenário pode, ainda, ser observado no século XXI: as diferenças(1) sociais ampliam o preconceito(2), o que intensifica as desigualdades, além do fator da insuficiência estatal, que, pela escassez da efetivação de políticas públicas capazes de mitigar a fome(1), atua como uma causa desse problema. Assim, faz-se imprescindível contornar as motivações desse precário quadro, com o fito de enfrentar o obstáculo supracitado.
    1 – evitar repetição de palavras iguais próximas
    2 – por que as diferenças sociais ampliam o preconceito?
    Sob esse viés, vale salientar que as diferenças(1) entre as pessoas são heranças históricas que fortalecem a permanência da fome(1) no Brasil. Nesse sentido, insta citar o período da escravidão, em que os negros eram sustentados por seus donos, os quais, pelo preconceito – motivado pela distinção das características de um indivíduo -, deixavam seus escravos sem mantimentos(4). Paralelamente, a fome no Brasil torna-se evidente por tais desigualdades, visto que estigmas fundamentados na escravidão interferem, infelizmente, na seleção de classes sociais(5): segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), duas a cada dez pessoas consideradas, no Brasil, ricas são negras, o que demonstra a interferência do preconceito na fome(3). Dessa forma, enquanto a sociedade tiver tal pensamento míope, a fome será um desafio a ser superado.
    3 – Não vejo relação direta entre o fato de haver poucos negros ricos e a suposição de que a maioria dos negros passa fome, penso que aqui faltou uma explicação que demonstre de que forma os estigmas fundamentados na escravidão interferem na seleção de classes sociais.
    4 – Aqui notei uma generalização. Então eles sempre deixavam os escravos sem mantimentos? Poderia usar “por vezes” ou “muitas vezes” para evitar essa ambiguidade.
    5 – Tenta explicar melhor o que seria essa “seleção de classes sociais” e porque ela deve ser considerada negativa.
    Ademais, a negligência do Estado em democratizar a alimentação corrobora esse triste horizonte. Nesse contexto, a obra “O Cidadão de Papel”, do escritor paulista Gilberto Dimenstein, evidencia uma insuficiência do governo brasileiro em concretizar os direitos constitucionais, que, apesar de idealizados na legislação brasileira, não são executados na prática. Associado a isso, o Governo Federal constrói o ideal criado por Dimenstein, haja vista que, embora haja, no corpo civil brasileiro, programas de distribuição de rendas e alimentos, como o “Bolsa Família” e “Fome Zero”, eles não são universalizados para todos que possuem tal necessidade(6), o que mobiliza(7) as diferenças e a fome na contemporaneidade, tornando impossível efetivar as regalias humanitárias, como o acesso à alimentação. Desse modo, é tarefa estatal combater as desigualdades da população.
    6 – Explique como você chegou à conclusão que o Bolsa Família e o Fome Zero não são universalizados para todos, quais os motivos de você sustentar essa afirmação. Recomendo abordar as consequências do problema também.
    7 – Por que mobiliza? Se as diferenças permanecem, o mais adequado seria ‘mantém’.
    Portanto, é mister solucionar o problema da fome no Brasil. Para isso, urge que o Ministério da Educação insira nas escolas, por meio de alterações na Base Nacional Comum Curricular, ensinos funcionais para diminuir estigmas que incentivam a disseminação da fome, como a importância da empatia nas relações sociais, a fim de alterar as estatísticas atuais no que tange a essas desigualdades. Outrossim, é tarefa do Governo Federal fortificar, mediante a investimentos na democratização de alimentos, políticas públicas que erradicam a fome. Com essas medidas, a fome será apenas um fato ficcional evidenciado por Shmuel em “O Menino do Pijama Listrado”.

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  2. Introdução:
    ▪︎No livro “O Menino do Pijama Listrado”, escrito por John Boyne, a fome é retratada por intermédio do personagem Shmuel, que, por ser judeu, sofria discriminação e vivia em drásticas condições durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar do ínterim entre a ficção e a realidade brasileira, esse cenário pode, ainda, ser observado no século XXI: as diferenças sociais ampliam o preconceito, o que intensifica as desigualdades, além do fator da insuficiência estatal, que, pela escassez da efetivação de políticas públicas capazes de mitigar a fome, atua como uma causa desse problema. Assim, faz-se imprescindível contornar as motivações desse precário quadro, com o fito de enfrentar o obstáculo supracitado.

    Obs.:
    ▪︎Perfeita.

    Desenvolvimento 01:
    ▪︎Sob esse viés, vale salientar que as diferenças entre as pessoas são heranças históricas que fortalecem a permanência da fome no Brasil. Nesse sentido, insta citar o período da escravidão, em que os negros eram sustentados por seus donos, os quais, pelo preconceito – motivado pela distinção das características de um indivíduo -, deixavam seus escravos sem mantimentos. Paralelamente, a fome [1] no Brasil [2] torna-se evidente por tais desigualdades, visto que estigmas fundamentados [3] na escravidão [4] interferem, infelizmente, na seleção de classes sociais: [5] segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), duas a cada dez pessoas consideradas, no Brasil, ricas são negras, o que demonstra a interferência do preconceito na fome. Dessa forma, enquanto a sociedade tiver tal pensamento míope, a fome será um desafio a ser superado.

    Obs.:
    ▪︎1 e 2- Ausência de vírgulas.
    ▪︎3 e 4- Ausência de vírgulas, pois é aposto.
    ▪︎5- Tire os dois pontos e coloque uma vírgula. Sugestão.

    Desenvolvimento 02:
    ▪︎Ademais, a negligência do Estado em democratizar a alimentação corrobora esse triste horizonte. Nesse contexto, a obra “O Cidadão de Papel”, do escritor paulista Gilberto Dimenstein, evidencia uma insuficiência do governo brasileiro em concretizar os direitos constitucionais, que, apesar de idealizados na legislação brasileira, não são executados na prática. Associado a isso, o Governo Federal [1] constrói o ideal criado por Dimenstein, haja vista que, embora haja, no corpo civil brasileiro, programas de distribuição de rendas e alimentos, como o “Bolsa Família” e “Fome Zero”, eles não são universalizados para todos que possuem tal necessidade, o que mobiliza as diferenças e a fome na contemporaneidade, tornando impossível efetivar as regalias humanitárias, como o acesso à alimentação. Desse modo, é tarefa estatal combater as desigualdades da população.

    Obs.:
    ▪︎1- As iniciais de “governo federal” agora são minúsculas, dê uma pesquisada no Google que você encontra.

    Conclusão:
    ▪︎Portanto, é mister solucionar o problema da fome no Brasil. Para isso, urge que o Ministério da Educação insira nas escolas, por meio de alterações na Base Nacional Comum Curricular, ensinos funcionais para diminuir estigmas que incentivam a disseminação da fome, como a importância da empatia nas relações sociais, a fim de alterar as estatísticas atuais no que tange a essas desigualdades. Outrossim, é tarefa do Governo Federal [1] fortificar, mediante a investimentos na democratização de alimentos, políticas públicas que erradicam a fome. Com essas medidas, a fome será apenas um fato ficcional evidenciado por Shmuel em “O Menino do Pijama Listrado”.

    Obs.:
    ▪︎1- As iniciais de “governo federal” agora são minúsculas, dê uma pesquisada no Google que você encontra.
    ▪︎2- Olhe, sua conclusão está muito boa, porém pouco detalhamento, aconselho fazer apenas uma proposta de intervenção e detalhar ao máximo.

    Nota:
    c1: 160
    c2: 200
    c3: 200
    c4: 200
    c5: 160
    Total: 920

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  3. Fome no Brasil: como enfrentar esse problema?

    No livro “O Menino do Pijama Listrado”, escrito por John Boyne, a fome é retratada por intermédio do personagem Shmuel, que, por ser judeu, sofria discriminação e vivia em drásticas condições durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar do ínterim entre a ficção e a realidade brasileira, esse cenário pode, ainda, ser observado no século XXI: as diferenças sociais ampliam o preconceito, o que intensifica as desigualdades, 1além do fator da insuficiência estatal, que, pela escassez da efetivação de políticas públicas capazes de mitigar a fome, atua como uma causa desse problema. Assim, faz-se imprescindível contornar as motivações desse precário quadro, com o fito de enfrentar o obstáculo supracitado.
    INTRODUÇÃO MUITO BOA, SÓ SE ATENTE AO TAMANHO DAS SUAS ORAÇÕES, TALVEZ SERIA MELHOR TER COLOCADO UM PONTO FINAL E INICIADO A ORAÇÃO.

    Sob esse viés, vale salientar que as diferenças entre as pessoas são heranças históricas que fortalecem a permanência da fome no Brasil. Nesse sentido, insta citar o período da escravidão, em que os negros eram sustentados por seus donos, os quais, pelo preconceito – motivado pela distinção das características de um indivíduo -, deixavam seus escravos sem mantimentos. Paralelamente, a fome no Brasil torna-se evidente por tais desigualdades, visto que1 estigmas fundamentados na escravidão interferem, infelizmente, na seleção de classes sociais: segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), duas a cada dez pessoas consideradas, no Brasil, ricas são negras, o que demonstra a interferência do preconceito na fome. Dessa forma, enquanto a sociedade tiver tal pensamento míope, a fome será um desafio a ser superado.
    ACHO QUE PODERIA TER ABRIDO UM APOSTO AQUI. DESENVOLVIMENTO MUITO BOM.

    Ademais, a negligência do Estado em democratizar a alimentação corrobora esse triste horizonte. Nesse contexto, a obra “O Cidadão de Papel”, do escritor paulista Gilberto Dimenstein, evidencia uma insuficiência do governo brasileiro em concretizar os direitos constitucionais, que, apesar de idealizados na legislação brasileira, não são executados na prática. Associado a isso, o Governo Federal constrói o ideal criado por Dimenstein, 1haja vista que, embora 1haja, no corpo civil brasileiro, programas de distribuição de rendas e 2alimentos, como o “Bolsa Família” e “Fome Zero”, 3eles não são universalizados para todos que possuem tal necessidade, o que mobiliza as diferenças e a fome na contemporaneidade, tornando impossível efetivar as regalias humanitárias, como o acesso à alimentação. Desse modo, é tarefa estatal combater as desigualdades da população.
    MUITO BOM, VC UTILIZA BASTANTE QUE,. 1 ESSE HAJA VISTA MUITO PERTO ME INCOMODOU. 2ATENTE-SE AO PARALELSIMO SINTÁTICO, DE RENDAS E DE ALIMENTOS.

    Portanto, é mister solucionar o problema da fome no Brasil. Para isso, urge que o Ministério da Educação insira nas escolas, por meio de alterações na Base Nacional Comum Curricular, ensinos funcionais para diminuir estigmas que incentivam a disseminação da fome, como a importância da empatia nas relações sociais, a fim de alterar as estatísticas atuais no que tange a essas desigualdades. Outrossim, é tarefa do Governo Federal fortificar, mediante a investimentos na democratização de alimentos, políticas públicas que erradicam a fome. Com essas medidas, a fome será apenas um fato ficcional evidenciado por Shmuel em “O Menino do Pijama Listrado”.
    ATENTE AO TAMANHO DAS SUAS ORAÇÕES, PROCURE FAZER SOMENTE UMA PROPOSTA, SOMENTE ELA VAI CONTABILIZAR.

    C1: 160
    C2: 200
    C3: 200
    C4: 160
    C5: 200
    920

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  4. Nota : 1000!

    Seu texto está fantástico. (Na minha opinião, baseada em um conhecido geral sobre redação) você apresenta um ótimo dominio da norma culta e sabe relacionar muito bem os seus conhecimentos com o tema. Na minha opinião a sua conclusão consegue de fato, resolver o que foi abordado nos desenvolvimento.

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