FOME NO BRASIL

Ao longo da história da humanidade, a fome foi uma questão presente em todo o momento, seja dentro de guerras, epidemias ou governos. No Brasil essa problemática persiste no último desde anterior à República, presente em um quadro de desigualdade social. Assim, o tema em questão traz uma problemática de caráter humano e de tamanha gravidade que deve ser discutida.

Primeiramente, é necessário abordar a questão da causa da fome em si, que se relaciona diretamente a questão da disparidade entre classes, quando observa-se que enquanto uma parcela pouco significativa desfruta em abundância de seu poder aquisitivo, outra de maior escopo não possui recursos para sua subsistência, o que se torna agravante quando é considerado o desespero humano nesse cenário, que é uma questão social grave que engloba a preservação da vida e por isso demanda ação.

Em segunda análise, é possível relacionar o nível de precariedade da realidade dos cidadãos e suas famílias, que pode os levar a atitudes extremas como o furto de alimentos e a consequente punição. Nessa premissa, pode-se relacionar a consequência da ação mencionada como característica de um sistema que falha em reconhecer suas falhas, culpando ao oposto de prover, o que evidencia que ainda há um longo progresso a ocorrer nesse quadro lamentável que carece da atenção do Estado.

Dessa forma, a fome como problemática social e política deve receber intervenção equivalente a sua gravidade. Portanto, o Poder Legislativo deve trabalhar na criação de políticas públicas para corrigir a questão, provendo auxílios sociais que forneçam recursos monetários para o mantimento da qualidade de vida dos cidadãos. Ademais, as Organizações não Governamentais (ONGS) deveriam agir na defesa jurídica dos cidadãos que realizaram atitudes extremas em prol de sua subsistência para garantir uma nação mais igualitária e o bem-estar dos cidadãos.