Favela e Cidade: as distâncias sociais desapareceram ?

No filme “Cidade de Deus”,é possível ver a realidade de uma pessoa que vive na favela. Buscapé tem medo de toda aquela violência e de cair algum dia nesse mundo, enquanto Zé Pequeno já tornara-se um traficante e foi determinado pelo meio em que fica. A desigualdade presente no Brasil faz com que esses lugares mais periféricos se tornem, extremamente,violentos. Por conta disso, convém discutir as causas e consequências da distância entre favela e cidade.
Na matéria de Sociologia, tratada ensino médio,o conceito de “desigualdade” refere-se à privação de direitos ou de acesso a recursos para uma pessoa ou grupo,o que cria distinções entre os indivíduos. Isto acontece quando se compara favela e cidade. A zona sul do Rio de Janeiro,por exemplo,é uma das áreas mais prósperas e,nem assim,foge do fato de ter uma das maiores favelas também. Em fotos aéreas tiradas por drones pode-se presenciar o verdadeiro contraste entre bairro e periferia;um hotel luxuoso e um barraco. Logo,é possível perceber como a desigualdade social distancia,ainda mais,a favela da cidade.
Conforme o pressuposto,um mundo desigual favorece um distanciamento social. Em consequência disso,há um aumento notável de violência nos bairros mais isolados. No livro “Cidadão de papel” do jornalista Gilberto Dimenstein,ele expõe,em vários capítulos,áreas civis, políticas e sociais e,uma delas é a violência. O fala de como ela afeta a vida e o psicológico das pessoas de uma maneira que o meio determina o homem;de como esse convívio com o tráfico pode acarretar um final trágico. Essa discussão revela que soluções devem ser pensadas para resolver esse impasse.
Em virtude do que foi mencionado,percebe-se que medidas de intervenção são necessárias para superar essa tribulação. Então,é fundamental, que o governo invista em saúde e educação nessas áreas desprivilegiadas,com o objetivo de fazer essa segregação acabar e esses determinados lugares se desenvolverem econômica e socialmente. É, também, papel do governo,por meio do Ministério da Educação,promover palestras,nas instituições acadêmicas,sobre a violência e de como ela é maléfica para uma sociedade justa. Assim,seria possível viver igualitariamente,sem depender do local em que mora.