Fato ou Fake?

É notório que o ato criminoso de difamar e caluniar se faz presente e ainda mais recorrente com o passar do tempo, uma vez que a viabilidade de se conseguir informações e consequentemente, informar a outras pessoas, vem aumentando cada vez mais. A facilidade na ponta dos dedos de nos trazer uma falsa notícia torna o ser humano em busca de conhecimento cada vez mais exposto a mentiras com apenas um click. Visto que, grande parte das pessoas que propagam esse tipo de notícia após lê-las, age pela ingenuidade de acreditar que ainda ha jornalismo de boa-fé na internet.
Em síntese, o cuidado com o ato ilegal de disseminar acontecimentos de uma fonte não confiável nunca é demais. E dentre inúmeros exemplos, temos o passado próximo, como o ano de 2018, época de eleição no Brasil, onde a porcentagem de vulgarização de fake news aumentou consideravelmente. Durante o período de apresentar-se, e mostrar aos eleitores seus ideais e planos de governo, a difusão de notícias com o intuito de denegrir candidatos e seus partidos eleitorais se tornou popular, trazendo consigo a forte revolta sem fundamento por parte da população.
E sob o mesmo ponto de vista, o senado aprovou dois anos depois, o projeto de lei que tornava a criação e repasse de fake news, um crime. Em vigor pela primeira vez após 152 emendas, o intuito de tal projeto fora desde o início, o combate à disseminação de desinformação e às redes artificiais de distribuição de conteúdos. Todavia, claro, a lei não deve ser a única prevenção contra a disseminação ilícita; o papel da ética e cidadania também é de suma importância. Pesquisar e se informar  através de fontes confiáveis ajuda para que a legislação seja respeitada na prática.