FAKE NEWS E OS LIMITES DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

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Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que observa-se na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que as notícias falsas e os limites da liberdade de expressão dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental quanto da ausência de informação da sociedade.

Precipuamente, é fulcral pontuar que o desleixo governamental tem sido um promotor para a causa desse problema. Segundo o Blog “Guia do estudante”, a chamada “CPI das fake news” movimentou a política brasileira nos últimos meses, desencadeando demissões e discursos inflamados. Dessa forma, observa-se que, a propagação de notícias falsas colaborou na eleição de um candidato, o que tórna-se extremamente preocupante para o desenvolvimento do país.

Ademais, é imperativo ressaltar a desinformação da sociedade como um problema gravíssimo. Segundo o filósofo prussiano Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. De maneira análoga, é notório que de acordo com que a desinformação cresce, o homem em sociedade não consegue frear os problemas do país. A liberdade de expressão é garantida pela Constituição Brasileira de 1988, no seu artigo 5°, portanto, é proibido o anonimato e, caso haja violência à intimidade, é obrigatório o pagamento de indenização, ou seja, é preciso responsabilidade e respeito para que seja considerado a liberdade de expressar-se.

Portanto, diante dos desafios supramencionados, é necessário que o Governo, na figura do Ministério Público, estabeleça ações de conscientização para a população com o intuito de mitigar tais problemas. Por meio de comerciais e anúncios em diferentes plataformas a fim de orientar e transmitir informações coerentes para a educação e consciência dos cidadãos. Assim, a coletividade e colaboração do Governo juntamente com a sociedade alcançará a utopia de More.

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3 Correções

  1. Oi, sou uma estudante como você,e vou colocar em tópicos o que eu senti falta.
    .Eu senti falta de uma vírgula no 1 parágrafo.Ex:”…Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência governamental,quanto da ausência de informação da sociedade.
    .No último parágrafo, na proposta de intervenção. Eu vi que para o primeiro problema relatado na tese,você colocou que o Ministério Público deve estabelecer ações de conscientização, e eu concordo. Entretanto, para a segunda resolução do problema apresentando no segundo argumento,você poderia trocar a palavra “consciência ” por “para a formação do senso crítico dos cidadãos”,a fim de não repetir ideias para o texto ficar mais limpo.
    .Senti a falta de uma vírgula no último parágrafo. Ex:…”Por meio de comerciais e anúncios, em diferentes plataformas,a fim de…”
    Você é muito bom,e a sua redação está muito boa.Espero ter te ajudado em alguma coisa,continue a praticar,você irá longe!

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  2. Oi Willyan, espero que esteja bem.
    Bom sobre sua redação eu adorei sua citação, você elaborou ela perfeitamente e basicamente a maioria dos alunos que falam sobre artigos, acontecimentos históricos e afins (fatos históricos) eles chegam bem perto do 1000. Eu senti que você deixou bem claro seus argumentos ao longo da dissertação, porém vi que se perdeu um pouco e acabou desviando da tese e logo voltou.
    Enfim, achei super forte sua redação e que tudo o que você precisa é se aperfeiçoar. Boa sorte

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  3. Olá Willyan, tudo bem?!
    Você mostrou que tem um ótimo repertório. Sua introdução foi bem escrita, apresentou uma obra, e não jogou-a, deixando vago o texto, e deixou bem claro quais seriam seus argumentos ao longo da dissertação.
    Na argumentação, dirigiu bem suas ideias, mais durante minha leitura, senti alguns desvios do tema.
    Sua conclusão foi bem idealizada.
    Continue treinando, e terá ótimas notas em provas que realizar!

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