“Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas realidades falsas influenciaram nosso presente.” Assim já escreveu o historiador francês Paul Veyne em seu ensaio: Os Gregos Acreditavam em Seus Mitos? Contudo, os meios de checar a veracidade das notícias evoluíram e se tornaram contundentes na descoberta de fake news vinculadas a política, saúde e outros assuntos menos relevantes para sociedade. Mesmo assim, a desinformação popular aliada as más práticas empresariais dificultam essa checagem.
Qualquer tipo de informação falsa, da mais simples à mais descabida, induz as pessoas ao erro. Segundo o Jornalista e escritor polonês Ryszard Kapuscinsk: “quando se descobriu que informação era um negócio, a verdade deixou de ser importante”. Ou seja, nenhuma entidade está imune a parcialidade dos fatos. Pois, a falta de regulamentação jurídica específica da subsídios para a permanência da disseminação de notícias falsas. Logo, é preciso dissuadir a sociedade da ideia de que há justificativa para mentira.
Outrossim, informações inverossímeis são constantemente transmitidas sem nenhum tipo de filtragem. Estudos da Universidades de Nova York e Princeton, nos Estados Unidos, apontaram que os usuários que mais compartilham notícias falsas são os idosos. Nesse ínterim, deve haver mais iniciativas como a lei criada na cidade de Sobral, no Ceará, que prevê multa para quem compartilhar notícia falsa no aplicativo de mensagens Whatsapp, sobre tratamentos contra Covid-19. Por esse prisma, a profilaxia se torna um grande aliado na prevenção das fake news.
Fica evidente, portanto, que a busca pela notícia fidedigna, no Brasil, enfrenta desafios sociais e em sua dinâmica. Para mitigar o quadro, o Ministério da Justiça, por meio de dispostos legais, deve criar uma lei nacional para punir com multa e prisão de 6 meses a 4 anos, quem criar e compartilhar notícias falsas. Feito isso, a verdade irá se desvincular da mentira cada vez mais e as notícias voltaram a ter sua credibilidade ilibada.
Princesa
Sua redação vem bem contextualizada e, de fato, tive uma leitura agradável. Você mostra que sabe o que está dizendo, o que está expondo e desenvolvendo, mas é preciso organizar as ideias, parabéns!
Não sei se posso dar uma nota, mas darei de acorda com os meus conhecimentos e estudos sobre redação modelo Enem…
Notas por competência:
C1:160
C2:180
C3:180
C4:160
C5:180
Nota: 860
Bons estudos!
LeonardoSimão2020
Bom dia! Seu texto está ótimo.
Cuidado com a expressão “tipo de” ela é desnecessária para sua oração, uma vez que é uma expressão prolixa, e representa um vício de linguagem.
Exemplo:
1 – Qualquer tipo de informação falsa, da mais simples à mais descabida, induz as pessoas ao erro.
2 – Qualquer informação falsa, da mais simples à mais descabida, induz as pessoas ao erro.
Atenção ao uso do plural. No segundo desenvolvimento seriam “das Universidades”.