Aprendiz

Exploração trabalhista no Brasil atual

  • 0

Como cenário, o ABC Paulista. O ano,1959. Indústrias metalúrgicas instaladas na região despontavam como a maior esperança de desenvolvimento para o país. Contudo, as relações de trabalho exploratórias traziam à luz um estigma que o país carrega até hoje. Essa é a premissa do documentário ” Os Peões”, produzido por Eduardo Coutinho. Nos dias que correm, as relações de empregador e empregado tiveram avanços consideráveis. Contudo, a exploração do trabalho é uma problemática quase intransponível, precipuamente pelo grande contingente de desempregados no país.

Em primeiro plano, é substancial destacar que, a criação da CLT-Consolidação das Leis Trabalhistas- apontou diretrizes para tornar o relacionamento dos trabalhadores com o empregador, mais igualitário. Todavia, o cotidiano demonstra o contrário. Milhares de brasileiros trabalham horas além do previsto em lei sem receber horas extras, cujo direito está exposto na CLT. Além disso, é frequente a demanda de atividades além das funções que foram contratados para exercer. Com isso, os patrões objetivam economizar com o contrato de outros funcionários, sobrecarregando os que já possuem.Nesses espectros, o contingente de desempregados no Brasil, que, segundo o IBGE, está em 12,8 milhões, é o motivo da dificuldade desses colaboradores denunciarem os patrões, uma vez que, receiam fazer parte desse elevado número e não terem outras maneiras de sustentaram suas famílias.

Ademais, dois aspectos pouco evidenciados nessa linha exploratória são: o estresse diário e o assédio. Tais elementos, desencadeiam um processo de coação aos trabalhadores e uma hierarquização das relações que os tornam subjugados ao empregador. Ameaças de demissão, de rebaixamento de função, assédio sexual ou diminuição salarial, são um lado obscuro do mundo do trabalho.Essas atitudes evidenciam uma forma moderna de coisificação do homem, que Karl Marx, filósofo alemão, pontuou em seus estudos sobre as relações de trabalho. Nessas relações atuais, os homens não se identificam com máquinas como na obra de Marx; tão pouco se identificam com si mesmos. Dessa maneira, tornam-se inertes, pela necessidade de manutenção de seus empregos.

Diante do exposto, é evidente que a relação trabalhista no Brasil atual pouco difere das explorações ocorridas no fim da década de 1950. Para tornar mais igualitária essa relação, é imperioso que o Ministério do Trabalho aja em concomitância com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; criando linhas de atendimento 24 horas de denúncias para empregados, de forma anônima. Nesse ínterim, devem se aliar às filiais de Ministérios Públicos Estaduais para reportarem as denúncias e estes agirem contra as empresas que exploram seus empregados. Além disso, cabe ao Ministério da Economia incentivar a criação de empregos, investindo nos microempreendedores, para que deiminua o número de desempregados . Assim, os colaboradores não temerão denunciar situações exploratórias, e o nível do relacionamento será mais nivelado.

Corrijam colocando pontuação em cada competência, por favor.

Compartilhar

1 Correção

  1. Oii espero ajudar.
    Você se aprofundou bastante no assunto e isso é muito bom.
    O que eu observei foi que você usou muito o (.) na sua redação, sem necessidade o que deixava as frases muitos curtas.
    Uma dica: Não use o (.) em uma frase menor que uma linha e meia.
    E outra dica: Deixe clara as duas redes na introdução.

    • 0

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.