Expansão do Ensino Superior no Brasil

A Constituição Federal de 1988, garante a todos o direito à informação, educação e inclusão social. Entretanto, os empecilhos para expansão do Ensino Superior impedem que tais garantias sejam usufruídas, tornando-se um desafio a ser enfrentado organizadamente no Brasil. Sob esse viés, convém analisar tal quadro, intrinsecamente ligado as causas e consequências dessa problemática.

A princípio, cabe destacar que houve a criação de programas governamentais, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em prol da formação educacional superior. No entanto, segundo dados de 2017 da revista Exame, 1,3 milhão de jovens brasileiros abandonam o sistema de ensinamento, os quais optam por necessidade, na maioria das vezes, a ter um emprego. Depreende-se, pois, que mesmo sendo um país dito democrático, os benefícios educacionais sancionados pelo Governo não são gozados por todos indivíduos.

Outrossim, conforme Immanuel Kant, filósofo alemão, “é no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”. Assim sendo, verifica-se ainda que há escolas, as quais comprometem o desejo dos estudantes de ingressarem nas faculdades, especialmente por falta de incentivo e conteúdos voltados para os vestibulares. Nessa ótica, é inadmissível que uma prerrogativa essencial ao ser humano – a educação – esteja verificada só na teoria e não realmente na prática.

Infere-se, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar esse impasse. Destarte, as instituições de ensino devem incentivar os discentes, mediante de aulas didáticas com simulados e conteúdos direcionados aos vestibulares e também por meio de oficinas e testes vocacionais tendo especialistas que discorram a respeito dos métodos para entrar nas universidades. Espera-se, com isso, que o pensamento de Kant se torne realidade, com o ensino sendo aperfeiçoado e os cidadãos brasileiros usufruindo dos seus direitos constitucionais.